Quem conhece a história de Jó facilmente julga os amigos dele. Afinal, em meio à dor, eles o julgaram tanto que chega a dar raiva de suas atitudes. Mas… quem nunca foi como os amigos de Jó, que atire a primeira pedra.

Toda vez que julgamos alguém, estamos sendo iguais a eles.

Talvez julgar seja um dos pecados mais comuns do ser humano. Gostamos de deduzir, criticar, apontar o dedo e, muitas vezes, odiar. Sim, o ser humano gosta de odiar, o que explica por que é tão comum ouvir: “Eu não consigo perdoar.”

Nossa natureza é caída. Não é preciso esforço para fazer o que é errado; esforço é necessário para fazer o que é certo. Por isso, precisamos de um novo nascimento, do batismo nas águas, de uma nova criatura — um novo eu. Porque o “eu velho” não quer mudar, não quer se enxergar, só quer julgar e condenar.