142 países são homenageados na Solenidade de Troca das Bandeiras

Cerimônia aconteceu no Templo de Salomão e reuniu representantes de mais de 30 nações

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Neste sábado, 7 de maio, ocorreu no Templo de Salomão, na capital de São Paulo, a ‘Solenidade de Troca das Bandeiras’. Estas estão hasteadas na Esplanada em homenagem aos 142 países onde a Igreja Universal está presente. Além delas, estão ainda a bandeira da própria Igreja e a bandeira do Senhor (estandarte pela paz), totalizando 144 pavilhões.

Antecedendo a cerimônia, às 15h30, a Orquestra da Polícia Militar de São Paulo começou uma apresentação musical de recepção, enquanto milhares de pessoas chegavam e ocupavam toda a Esplanada.

Cerca de 12 mil pessoas comparecerem ao evento. Ademais, dezenas de autoridades de mais de 30 países também estiveram presentes.

Por que isso acontece:

Tremulando na Esplanada do Templo de Salomão desde a sua inauguração em 2014, as bandeiras devem ser periodicamente substituídas, pois sofrem um desgaste natural pela exposição ao clima. Além disso, para cada país onde a Universal chega e leva o Evangelho, um mastro é erguido para receber ao pavilhão da nação correspondente.

Leia mais: Na primeira solenidade, em 2019, foram trocadas 127 bandeiras

O significado do hasteamento:

A solenidade teve início às 16h, pontualmente. O Bispo Renato Cardoso, responsável pela Universal no Brasil, ao dar início à solenidade explicou sobre o significado do hasteamento.

  • “O Senhor Jesus antes de subir aos Céus, depois da Sua ressurreição, Ele convocou os Seus discípulos e lhes deu uma ordem, um mandamento, e disse o seguinte: ‘Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado’ (Marcos 16: 15-16). A ordem do Senhor Jesus foi que nós levássemos o Evangelho, uma mensagem do próprio Deus para o ser humano. Então, cada uma dessas bandeiras representa um país onde a Igreja Universal já chegou levando essa mensagem”, comentou.
  • “Quando um pastor sai do seu país e vai para outra nação, não vai buscando conhecer as belezas daquela nação (…) porque quando vamos a uma nação, vamos com os olhos nas almas, nas pessoas, nas vidas. O mesmo olhar que Deus tem para as nações. Vamos levar a mensagem que Jesus deu a essas pessoas. Então, o que representa essas bandeiras é exatamente isso. A Universal está, hoje, em 142 países, cerca de 70% das nações do mundo”, contou.

Homenagem às mulheres:

Como uma homenagem às mulheres – uma vez que em maio é celebrado o Dia das Mães – cada bandeira foi içada por uma representante do país correspondente. Os pavilhões subiram ao som do Hino Nacional executado pela Orquestra da Polícia Militar. Em seguida, cada uma das mulheres levantou uma garrafa de azeite que foi consagrada e será levada às suas respectivas nações, representando o Espírito Santo.

Fátima Ferraz, de 51 anos, foi quem hasteou a bandeira da Alemanha. Ela é brasileira, mas mora na Alemanha com o marido, o alemão Klaus Ferraz Kist, de 56 anos. O casal de obreiros faz a Obra de Deus no país europeu.

  • “Foi um grande privilégio participar da cerimônia, porque Deus nos escolheu para estar aqui. Realmente foi algo inesquecível. E tenho certeza que, assim como levantamos a bandeira, a Alemanha vai ser levantada espiritualmente, eu creio”, apontou. Ao que complementou Klaus: “É uma grande honra, estou muito feliz de estar aqui hoje.”

O que é mais valioso do que o mundo todo:

Na ocasião, o Bispo Renato, também passou uma mensagem de fé sobre aquilo que é mais valioso do que o mundo todo. Ao citar a passagem da Bíblia em Marcos 8: 36 (“Pois, que aproveitaria ao homem ganhar todo o mundo e perder a sua alma?”), ele alertou:

  • “Muitos países tentaram conquistar o mundo e ainda tentam. Sempre houve alguém de alguma nação, ao longo da história da humanidade, que desejou conquistar o mundo, mas nunca conseguiu. Jesus disse que ainda que alguém conseguisse esse feito, o que aproveitaria se perdesse a sua alma. Ou seja, mais valioso do que o mundo todo é a alma. E isso nos iguala. A alma não tem nacionalidade, não tem cor, não tem sexo, não tem status social. Todo mundo tem dentro de si algo que é mais valioso do que o mundo inteiro. E Jesus quis que essa mensagem chegasse aos quatro cantos da Terra para que todos soubessem que não adianta você conquistar o mundo, ter muito dinheiro, o amor das pessoas, admiração, fama, poder, nada disso, se no final você perder a sua alma”, ressaltou.

O que falou quem participou:

Embaixadores e cônsules convidados de mais de 30 países acompanharam a solenidade do dispositivo de honra localizado próximo ao Altar. Ao final, todos os demais representantes das nações foram chamados a frente do Altar.

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, embaixador Carlos França, comentou que a solenidade “evoca a importância de uma igreja cristã de origem brasileira que cresce e se multiplica difundindo a Palavra de Deus em 142 países”. Ele ressaltou o trabalho humanitário que a Igreja faz no exterior e como isso tem um papel de acolhimento muito importante, especialmente aos imigrantes brasileiros em outros países como nos Estados Unidos:

  • “Destaco, por exemplo, a região do estado de Nova Jersey, onde as comunidades religiosas, sobretudo as evangélicas, têm um papel muito grande no acolhimento do imigrante brasileiro. Há também um trabalho de aculturamento e de poder realmente fazer um acolhimento junto ao país onde esses brasileiros imigram. De modo que, realmente, eu acho que complementa o trabalho consular. Nós procuramos também nos aproximar das organizações civis que apoiam os brasileiros. Entre elas, com destaque, as igrejas e a Universal que está em todo o mundo”, pontuou.

Clique aqui e acompanhe o vídeo da cerimônia na íntegra.

Trabalho evangelístico e ajuda humanitária:

Além do trabalho evangelístico, a Universal também proporciona ajuda humanitária a segmentos sociais fragilizados no Brasil e no exterior, tais como refugiados, detentos e seus familiares, pessoas em situação de rua, jovens carentes, idosos abandonados, menores que cumprem medidas socioeducativas, doentes e moradores de periferias. Em 2021, foram 10,2 milhões de beneficiados no Brasil e 2,3 milhões no exterior.

Assista também à matéria que foi ao ar no Jornal da Record:

 

(*) Colaborou: Lais Klaiber

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Colaborador

Michele Roza(*) / Fotos: Demetrio Koch