3 lições que podemos aprender com o divórcio de Bill Gates
Bill e Melinda não têm acordo pré-nupcial nem revelaram os motivos que os levaram ao divórcio
Bill Gates (65), fundador da Microsoft, e Melinda Gates (56) anunciaram a separação após 27 anos de casamento. De acordo com o processo judicial, “o casamento está irremediavelmente desfeito”.
“Depois de muita reflexão e muito trabalho em nosso relacionamento, tomamos a decisão de encerrar o nosso casamento”, declarou o casal em postagens iguais no Twitter. “Não acreditamos mais que podemos crescer juntos como um casal nesta próxima fase de nossas vidas”.
Bill Gates é considerado o quarto homem mais rico do mundo, com uma fortuna estimada em $ 130,7 bilhões (o equivalente a mais de R$ 700 bilhões). Bill e Melinda não têm acordo pré-nupcial nem revelaram os motivos que os levaram ao divórcio.
A primeira lição
“A primeira e mais óbvia lição que se tira é que dinheiro não garante casamento”, declarou o escritor Renato Cardoso em live transmitida pelo Instagram.
De acordo com o coautor de “Casamento Blindado 2.0: O Seu Casamento À Prova de Divórcio”, muitas pessoas acreditam que o dinheiro é capaz de resolver qualquer problema. Mas o divórcio de Gates prova que isso não é verdade.
A coautora do mesmo livro, Cristiane Cardoso, comentou:
“Ele sendo o quarto homem mais rico do mundo, a riqueza não salvou o casamento dele. Eu imagino que ele tenha feito terapia, feito o que poderia ter feito, tido os melhores profissionais. Mas o dinheiro é assim, ele dá essa sensação. As pessoas dedicam muito esforço a se enriquecer e pensam que o dinheiro vai dar para elas um poder de resolver tudo na vida. E isso não é verdade. O dinheiro não resolve”.
Por isso, ainda que busque o sucesso financeiro, o casal deve ter a consciência de que o mais importante é trabalhar para manter seu matrimônio vivo, pois a riqueza é incapaz de realizar esse trabalho.
“Ninguém está dizendo que a pobreza e a miséria auxiliam o casamento. Nós estamos dizendo para ter cuidado com a falsa presunção de que mais dinheiro na família significa mais felicidade, mais durabilidade no casamento. Não é. Problemas afetam ricos, pobres, classe média, todo tipo de gente”, afirmou Renato Cardoso. “Para ter dinheiro, as pessoas precisam ter sucesso. E, muitas vezes, nessa perseguição, colocam o dinheiro acima do casamento. E então o casamento vai por água abaixo”.
A segunda lição
Outro ponto que ficou claro com esse divórcio é que a inteligência, assim como o dinheiro, também não é suficiente para manter a felicidade conjugal. Bill Gates é um dos homens mais inteligentes da História, tendo revolucionado o mundo com sua tecnologia. Sua esposa, além de inteligente, é considerada uma das mulheres mais influentes e poderosas da atualidade. Nada disso foi capaz de salvar o casamento.
“Inteligência em uma área da vida não traduz para a inteligência amorosa, a inteligência do casal”, explicou Renato Cardoso. “Ninguém sabe tudo. E, para você saber como resolver problema de relacionamento, você precisa aplicar sua capacidade de pensar, de raciocinar, a sua inteligência para resolver o problema de casamento”.
Nem sempre isso é fácil. Ao contrário: muitas pessoas, ao alcançarem o sucesso, torna-se orgulhosas e incapazes de reconhecer os próprios erros. Por serem inteligentes fora de casa, acreditam saber tudo o que precisam sobre o matrimônio. Isso é um erro.
Por último, mas não menos importante
A terceira lição que se pode tirar do divórcio de Bill Gates diz respeito à priorização do casamento. Conforme explicaram os escritores, um divórcio só acontece quando algo ou alguém toma o lugar do matrimônio na lista de prioridades.
“Todo casamento que acaba é porque alguém ou algo tomou o lugar do cônjuge na vida desta pessoa que estragou o casamento ou decidiu se separar. Pode ser uma terceira pessoa que tomou conta do cônjuge, pode ser o trabalho, carreira, o sucesso, uma missão…”, explicou Renato Cardoso.
Quando isso acontece, o casamento adquire uma “data de validade”. É impossível manter a vida a dois, se uma das duas pessoas se dedica mais ao trabalho, por exemplo, do que ao parceiro.
“Casamento é uma coisa viva que você não pode abandonar”, concluiu o Bispo Renato.
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