A consequência da perseverança, da atitude e da fé

Tacyana Santos, de 37 anos, conseguiu vencer uma infecção hospitalar

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Em janeiro deste ano, a dona de casa Tacyana Santos (foto acima), de 37 anos, começou a sentir uma forte dor na barriga. Ela se dirigiu imediatamente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi submetida a vários exames. Tacyana foi diagnosticada com uma pedra de 22 milímetros em um dos rins. O médico plantonista informou que a dona de casa deveria ser transferida para um hospital com mais recursos, pois seria necessário realizar uma uretroscopia, cirurgia a laser para retirada da pedra.

Tacyana esperou durante sete dias para ser transferida. Assim que conseguiu a vaga no hospital, ela descobriu que o rim comprometido estava inflamado. Ainda assim, a cirurgia foi realizada com sucesso e ela logo recebeu alta médica.

Ela voltou para casa e dois dias depois começou a sentir mais dores. O incômodo era muito maior do que a dor que ela sentiu antes mesmo da cirurgia. “Eu não conseguia me alimentar, tomava antibióticos fortíssimos que me deixavam mais fraca e com a boca toda estourada. Eu ainda estava com o cateter, então voltei para o hospital.”

Ao ser submetida a novos exames, Tacyana foi diagnosticada com uma infecção bacteriana. “Os médicos ficaram com receio de falar o nome da bactéria, mas eu acabei sabendo que era a bactéria KPC e que um hospital na cidade já tinha sido fechado por conta dessa mesma bactéria.”

Infecção

A partir desse momento começou a luta de Tacyana pela sua saúde, pois a KPC pode causar paralisação dos órgãos. A dona de casa começou a receber, todos os dias, um medicamento diferente para combater a bactéria, mas tudo era em vão. “Eu estava emagrecendo e perdendo cabelo. A bactéria era imune, nenhum medicamento fazia efeito.”

O problema persistia e a dona de casa foi para um quarto isolado. A sua imunidade estava baixa e ela estava com anemia. Tacyana, que já frequentava a Universal, sabia que somente um milagre poderia salvá-la. Dessa forma, ela recorreu à fé.

O marido de Tacyana, Reginaldo Santos, de 40 anos, que também frequenta a Igreja, começou a participar das correntes de orações e a levar para o hospital a água do tratamento com a gota do milagre. “Meu esposo e uma obreira sempre me levavam a gota do milagre, passavam pelo meu corpo e determinavam a minha cura”, recorda.

Tacyana lembra que, diante do sofrimento, sua fé ficou abalada. “Fiquei desesperada, achei que iria morrer. Tenho duas filhas, uma de 5 anos e outra de 10 anos, e a mais nova me ligava e pedia para eu voltar logo para casa. E eu, mesmo com quase 15 anos de Igreja, duvidei de que sairia viva do hospital”, conta.

Determinação

Após ouvir uma palavra de fé do Bispo Edir Macedo no rádio, ela despertou. “Ele falava que Deus não tinha livrado Daniel de passar pela cova dos leões, mas que iria livrá-lo de dentro da cova. Ali eu entendi que Deus iria me livrar.”

A partir daquele momento, Tacyana se revoltou. Ela fazia orações e determinava que a bactéria iria sair do seu corpo por meio da fé. “Os médicos faziam os exames e viam que a bactéria ainda estava no meu corpo, mas eu não sentia mais nada. Comecei a comer e parei de perder peso”, relata.

Os médicos refizeram os exames e foi constatado que a bactéria tinha parado de proliferar.

Tacyana recebeu alta no dia 8 de março e hoje vive sem nenhuma sequela. Está totalmente curada. Tudo isso graças a um ato de fé, perseverança e determinação.

O que é a bactéria KPC?

Segundo o médico infectologista Marcelo Mendonça, do Hospital Santa Paula, as bactérias denominadas KPC são assim chamadas porque produzem uma enzima que as torna resistentes a vários antibióticos. KPC é a sigla para Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase. O contágio ocorre em ambiente hospitalar, pela contaminação de cateteres, ventilação mecânica e cirurgias realizadas nos pacientes.

Os sintomas desse tipo de infecção dependem do local onde a bactéria está alojada: pneumonia, infecção urinária, sepse, infecções de pele, infecções operatórias, etc.

O tratamento é feito com a combinação de dois ou três antimicrobianos, como as polimixinas, a tigeciclina e os aminoglicosídeos. As únicas formas conhecidas de prevenção são normas básicas de desinfecção e higiene das mãos e do ambiente hospitalar.

Atualmente, no Brasil, é um grave problema de saúde pública por causar graves quadros de infecções hospitalares com alto índice de mortalidade

Muitas pessoas fazem e recebem orações para
tratar doenças incuráveis nas reuniões de cura e libertação da Universal. As
correntes acontecem todas as terças-feiras, em todo o Brasil. Veja o endereço
da Universal mais próxima em
universal.org/enderecos .

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Colaborador

Por Maiara Máximo / Fotos: Cedidas