A cruz e o seu real significado
Estamos no período pré-Páscoa desde o dia 16 de março, uma quarta-feira, até o dia 15 de abril, a Sexta-Feira Santa. Na fé cristã, esta época envolve a crucificação e a ressurreição do Senhor Jesus, a história mais importante da Humanidade. Ela é simbolizada pela cruz, mas será que as pessoas, cristãs ou não, entendem seu real significado?
A cruz era um objeto de maldição, um meio de tortura e execução usado pelos romanos para expor publicamente e de forma humilhante os executados e de aterrorizar as pessoas. César queria que todos vissem o que aconteceria a quem humilhasse seu império.
No entanto aquele símbolo de maldição se tornou de vitória quando o Senhor Jesus morreu nele. O que muitos queriam evitar até apenas ver se tornou um atrativo, a maior mensagem que existe, que transforma a vida de bilhões de pessoas com qualquer tipo de passado e de qualquer cultura ou nacionalidade.
Isso já bastaria para que você entenda que, se tem levado uma vida de maldição e de caos, na qual ninguém acredita e mesmo que tenha feito muita coisa errada, só pelo fato de o Senhor Jesus passar por ela, Ele transformará sua vida, assim como fez com a cruz.
A Bíblia conta a história de um jovem de muitas posses que se aproximou do Senhor Jesus e Lhe perguntou o que fazer para herdar a vida eterna e ouviu que deveria seguir os Mandamentos (Marcos 10.21). O rapaz achava que já os seguia, mas estava enganado, pois um dos Mandamentos condena a cobiça e ele tinha apego ao dinheiro. O Senhor Jesus informou ao jovem o que lhe faltava: abrir mão do que o prendia. Ao ouvir aquilo, o jovem foi embora triste.
O Filho de Deus explicou o significado da cruz: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-Me” (Lucas 9.23). A cruz envolve o negar a si mesmo com sacrifício. Muitas pessoas consideram que quem carrega a cruz com o Senhor Jesus é um bobo, um fanático ou alguém com baixa capacidade intelectual. Com vergonha da cruz, muitos que se dizem convertidos a Ele não assumem de fato a sua fé.
É preciso saber negar a si mesmo para fazer a Vontade de Deus, exatamente o que o Próprio Messias fez quando foi para a cruz: “Meu Pai, se é possível, passe de Mim este cálice; todavia, não seja como Eu quero, mas como Tu queres” (Mateus 26.39).
A cruz é um símbolo de autonegação, de negar aquilo que é da carne. Pode ser algo de que você goste, mas talvez lhe faça mal. Por isso, a Universal propõe a você um desafio: tome a sua cruz. O propósito terá duração de 30 dias. Ele teve início no dia 16 de março e vai até a Páscoa.
E o que é esta cruz? Do que você estaria disposto a abrir mão pela sua fé no Senhor Jesus durante esses dias da mesma forma que Ele abriu mão de Sua vida por você? O que importa é a mudança de sua vida e seu encontro com Aquele que venceu a cruz.
Escolha algo que talvez faça mal a você ou que o agrade, mas desagrade a Deus e o deixe por 30 dias.
É óbvio que o Espírito Santo pode lhe convencer de que você é capaz de deixar aquilo para sempre, mas todo mundo tem que começar de alguma maneira – então, que tal agora?
Vale você deixar, por exemplo, o cigarro, a pornografia, o ato de vasculhar a vida alheia nas redes sociais, de brigar com seu cônjuge, de mentir, e, ao mesmo tempo, você vai orar todos os dias e ir à igreja mais vezes. Descubra do que abrir mão nesses dias em prol de um encontro com Deus na Semana Santa.
Assim como o Senhor Jesus transformou a maldição da cruz em bênção, Ele transformará a sua vida – mas você tem que fazer a sua parte. Agora fica mais fácil entender por que algumas pessoas querem proibir a cruz, como acontece na China – elas têm noção de sua força, de seu significado e não querem que ninguém tenha mais força do que elas.
Mesmo que você não tenha descoberto esse desafio no início, ainda há tempo de fazê-lo valer pelos dias que ainda restam até a Páscoa. Você vai perder essa oportunidade única e a mais importante de sua vida?