Depois de tudo que Israel/Jacó passou com seu sogro Labão, suas esposas Lia e Raquel, e por último seu irmão gêmeo Esaú, foi só os filhos crescerem para sofrer com eles também. Ninguém tem filhos pensando que eles vão crescer e contribuir com o seu sofrimento, pelo contrário. Talvez se Jacó soubesse o que está para acontecer com seus filhos, não teria tido tantos…

Primeiro, sua única filha Diná é humilhada e perde a sua virgindade antes do casamento, e por isso casa às pressas, não tendo nem tempo de se despedir direito da família. Só que seus filhos Simeão e Levi, não conseguindo lidar com tamanha humilhação da irmã, vão e matam todos homens da cidade covardemente, criando uma tremenda inimizade de todos povos ao redor contra Israel. E para piorar, Diná se torna uma jovem viúva por causa dos próprios irmãos.

Mas, o sofrimento de Jacó com os filhos não para por aí… Ruben, seu primogênito, que era para ser o exemplo para todos os demais filhos, dorme com Bila, concubina de Jacó.

Todo mundo erra, mas sejamos honestos, há erros e erros. Há erros que um simples pedido de perdão já corrige, mas há outros que quebram a confiança e destroem o relacionamento.

Podemos entender, portanto, porque Jacó amou tanto a José, pois como criança, quando tudo isso aconteceu, foi maleável para que Israel fizesse tudo diferente dessa vez. José cresce com muita atenção do pai, que o ensina a temer a Deus, e como um bom filho, José aprende tudo direitinho para o prazer de seu pai, se tornando assim, seu filho predileto.

Seus outros filhos, porém, não aceitam essa preferência, porque não enxergam o quanto só trouxeram decepção até então. Por isso, invejam José e farão o pai, que dizem amar tanto, sofrer ainda mais por isso.

Se alguém tem o que você não tem, que tal em vez de invejar, procurar saber o que ela fez para ter aquilo para então você fazer o mesmo?