A felicidade amorosa é uma construção
Depois de sofrer na vida a dois, o casal Carolina Soares e André de Oliveira aprendeu a cuidar bem do relacionamento
O casal de autônomos Carolina da Silva Couto Lemos Soares, de 27 anos, e André Ricardo Marcos de Oliveira, de 29 anos, garante que é feliz no casamento. Quem os vê sorrindo não imagina as dificuldades que enfrentaram na vida amorosa no passado e no início do matrimônio.
Carolina conta que já na adolescência nutria o pensamento de que nunca seria feliz no amor e que, por causa do complexo de inferioridade, se achava feia e incapaz de despertar o interesse de alguém. Foi nessa época que ela namorou pela primeira vez. Carolina afirma que considerava que o namorado era seu mundo, porém, depois de cinco meses de relacionamento, ele terminou tudo por telefone e o mundo dela desabou. “Foi isso que despertou em mim o desejo por mulheres. Aos 17 anos, me envolvi com uma moça com quem tive um caso por um ano e meio, mas a relação não me completava e eu continuava infeliz, vazia e pensava em me matar. Foi quando cheguei à Universal depois de atender a um convite da minha tia”, diz.
Em 2012, Carolina explica que passou a frequentar as reuniões da Universal e, assim, se libertou do desejo de suicídio, dos complexos e da tristeza que carregava. “Eu levei a sério as pregações e logo me libertei de tudo o que me fazia sofrer. Me livrei do lesbianismo e dos desejos que nutria e entendi que aquela, na verdade, não era a minha escolha, mas um engano, uma opressão. Me batizei nas águas, fui batizada com o Espírito Santo e recebi uma nova vida”, detalha.
Tempos depois, ela conheceu seu esposo, André, que também tinha se frustrado nos relacionamentos anteriores.
“Por conta da falta de conhecimento na vida amorosa, sofri muito e me relacionei com pessoas que aparentemente iriam me fazer feliz, mas que, com o passar do tempo, só me iludiram e me fizeram sofrer”, revela André.
Investir na relação
O casal conversou por oito meses até iniciar o namoro. Depois de dois anos, somando namoro e noivado, eles se casaram no Altar de Deus na Universal em 15 de dezembro de 2016, na Catedral A.E. Carvalho, na zona leste da cidade de São Paulo.
Entretanto, depois de 15 dias de casados, eles começaram a brigar constantemente e, por um tempo, se recusaram a participar das palestras da Terapia do Amor, pois acreditavam que elas fossem destinadas aos solteiros. “Brigávamos muito e eu era ciumenta. Nós nos agredíamos verbalmente e, mesmo assim, não íamos às palestras da Terapia do Amor. Até que, em uma de nossas piores brigas, eu pedi o divórcio e ele se recusou a dar e propôs que fôssemos juntos às palestras. Lá, Deus abriu nossos olhos e cada um olhou para si. Nós queríamos mudar um ao outro, mas aprendemos que a mudança tinha que partir de cada um. Hoje somos amigos, parceiros, amantes e posso dizer que tenho um casamento feliz e abençoado”, afirma Carolina.
André aprendeu a importância de abandonar hábitos que prejudicavam o casamento e que a felicidade amorosa precisa ser construída diariamente. “A cada palestra eu entendia que havia uma esperança de salvar meu casamento e que bastava deixar o Espírito do Amor assumir a direção. Nos esforçamos muito, passamos a viver uma mudança em nossas atitudes e nosso casamento, que antes era só de brigas, passou a ter diálogo, paz e companheirismo.
Aprendi a olhar para mim, em vez de jogar a culpa nela”, diz André. Hoje o casal vive em Curitiba, no Paraná, e continua participando das palestras.