A importância da cabeça molhada na vida do servo

Vigília destinada aos obreiros e colaboradores reforçou os cuidados espirituais que todo servo de Deus deve ter com sua vida

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Na madrugada de 28 de fevereiro, aconteceu a Vigília da Cabeça Molhada, destinada aos obreiros, levitas e colaboradores. O encontro foi realizado na Catedral da Universal do Rio de Janeiro e transmitido por videoconferência para todo o Brasil.

Durante a reunião, o Bispo Sergio Corrêa, responsável pelo trabalho com os obreiros do País, explicou o nome da vigília: “a cabeça do servo (de Deus) precisa viver 24 horas por dia com o óleo da unção”. Para justificar isso, ele citou a passagem bíblica de Eclesiastes 9.8: “Em todo o tempo sejam alvas as tuas roupas e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.”

Negar a própria vontade
Em seu livro O Pão Nosso Para 365 Dias, o Bispo Edir Macedo descreve como devemos agir para termos sempre as vestes limpas – que significa sermos puros – em um mundo impuro: “para que isso seja possível, é necessário ter os olhos fixos na Palavra de Deus, negando a própria vontade para fazer a vontade dEle.” Ele também aponta que o óleo derramado na cabeça do servo representa o Espírito Santo.

Como tudo o que se encontra molhado em um determinado momento pode se tornar seco, é necessário que todos os servos busquem a Deus constantemente e tenham a presença do Espírito Santo sempre em suas vidas.

Decisão
Vanessa Alves Gomes da Silva, de 27 anos, e Ricardo Gomes da Silva, (foto abaixo) de 30 anos, são obreiros há cinco anos e participaram da Vigília da Cabeça Molhada na Catedral do Brás, em São Paulo. Vanessa conta como foi a reflexão que fez após o término do encontro: “não podemos deixar de peneirar cada atitude, cada pensamento, cada olhar”.

Ela explica que se afastou de Deus por um período, mas que ao retornar para a presença dEle desejou
servi-Lo em Sua Obra. “Conheci o mundo, pessoas erradas e lugares errados. Cheguei a pensar em suicídio, mas não tive coragem de ir adiante. Quando retornei, vi os obreiros se dedicando a ajudar a quem mal conheciam. Ao receber o Espírito Santo, entendi o porquê de tanto amor por alguém que não se conhece: um desejo puro de levar o Senhor Jesus aos que sofrem, pois Ele nos resgatou deste mundo.”

Ricardo destaca a importância das vigílias para o obreiro cuidar mais de sua Salvação. “Nesses encontros, esquecemos de tudo e nos dedicamos a ouvir, a sermos renovados e fortalecidos.”

Vanessa acrescenta ainda que “a Bíblia nos ensina que não adianta ganhar o mundo todo e perder a própria alma. Não importa o que você faz, a obra que realiza, mas o que você é”.

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Colaborador

Flavia Francellino / Fotos: Cedidas