A inteligência artificial e o apego digital

O assunto foi tratado em recente artigo publicado na revista MIT Technolgy Review

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A humanidade tem experimentado e se apropriado dos inovadores fascínios concedidos pela inteligência artificial (IA). No entanto, a tecnologia criada como mecanismo de facilidades para tarefas simples do cotidiano, hoje tem levantado discussões acerca dos riscos que oferece aos seus usuários, principalmente a dependência.

Em recente artigo publicado pela revista MIT Technolgy Review, os pesquisadores do Laborátorio de Mídia do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT Media Lab), Robert Mahari e Pat Pataranutporn, alertaram acerca da “inteligência viciante”, estimulada pela IA generativa. Isto é, a tecnologia capaz de gerar, ilimitadamente, conteúdos realistas de acordo com a preferência do usuário, em uma ação também conhecida como “bajulação”.

Entenda:

Visando atrair o maior número de pessoas, a IA identifica a personalidade e as ambições do consumidor e, então, passa a usar uma linguagem e método de interação específico. Por exemplo, se a IA percebe o seu uso para fins afetuosos, corresponderá com meios para estimular o comportamento. E tal envolvimento contribui também para a dependência emocional, que pode ser denominado “transtorno de apego digital”.

A pesquisa ainda aponta que, entre a análise de 1 milhão de registros de interação do ChatGPT, o uso mais popular abrange interpretação de papéis sexuais. Sobre isso, Mahari e Pataranutporn, afirmam que “estamos começando a convidar as IAs para nossas vidas como amigos, amantes, mentores, terapeutas e professores”.

Diante disso, o questionamento que fica é: será que a nossa capacidade em se relacionar unicamente com outros seres humanos acabará no futuro?

O que analisar:

Com a multiplicação da ciência e a chegada da inteligência artificial, a tendência é que, a cada dia, as relações humanas se esfriem ainda mais. Um fato já advertido pelo Senhor Jesus acerca dos sinais que antecederiam o fim (leia Mateus 24). E, talvez, você se pergunte: “e por que isso acontece?”

Em suas anotações de fé disponíveis na Bíblia Fiel Comentada, o Bispo Edir Macedo explica como a situação se relaciona com o amor a Deus, visto que, quando o ser humano perde o seu temor e amor ao Altíssimo devido as distrações e desobediência à Sua Palavra, consequentemente, deixa de amar o seu próximo.

“Por esse motivo, a humanidade tem andado a passos largos para a perdição. […] o esfriamento é, sem dúvidas, um dos maiores sinais da volta do Senhor Jesus, e pode ser visto principalmente no círculo familiar e no convívio das pessoas de um modo geral”, conclui o Bispo.

Com isso, vale analisar o nosso comportamento diante das novas tecnologias e como elas têm afetado o nosso relacionamento com Deus e, também, com o próximo.

Vá a fundo:

Aprenda sobre esses e outros sinais que antecederão o fim dos tempos com o livro A Terra Vai Pegar Fogo”, de autoria do Bispo Renato Cardoso e saiba como se preparar para este evento.

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Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: iStock