A Justiça chegou para a Rússia

País abusou do doping por décadas, mas agora foi punido em todos os esportes

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A Agência Mundial Antidoping (Wada) acaba de suspender a Rússia de todos os principais eventos esportivos durante quatro anos. A decisão ocorre após ser revelado que a agência antidoping russa falsificava os exames com apoio do governo local.

Com essa decisão, a Rússia não poderá disputar competições como a Copa do Mundo do Catar em 2022 e as Olimpíadas de Tóquio (2020) e Pequim (2022). Atletas russos que passarem por constantes exames antidoping poderão disputar as competições sob bandeira neutra.

Embora o país tenha até o dia 30 para recorrer, é improvável que a decisão seja revertida. O presidente da Wada Craig Reedie afirmou que “por muito tempo o doping russo prejudicou o esporte limpo”. De acordo com ele, “a Rússia teve a oportunidade de colocar sua casa em ordem e voltar a se juntar à comunidade internacional antidoping para o bem de seus atletas e a integridade do esporte, mas optou por continuar na sua posição de fraude e negação”.

Os injustos chorarão

A Rússia tem sofrido sanções da Wada desde 2015, quando foram revelados inúmeros casos de doping. De acordo com as investigações, o governo do país mantinha um sistema de doping e fraudes com centenas de atletas desde o fim da União Soviética (1991).

Por muito tempo, os russos acreditaram que jamais seriam punidos. Todavia, a injustiça cometida no esporte foi descoberta e as punições são grandes para o país e seus representantes.

E isso é o que acontece com todos os injustos.

“Quem comete injustiça conscientemente semeia as lágrimas que chorará quando for injustiçado amanhã”, afirma o Bispo Renato Cardoso. “Esta é uma lei universal da vida. Tudo o que vai, vem. O que você faz a outros, volta para você”.

De acordo com ele, “na hora de cometer a injustiça, especialmente quando ela temporariamente lhe beneficia, o pensamento tentador é: você vai se safar. Ninguém vai saber. Você pode. Azar de quem não pode.”

Entretanto, inevitavelmente, o injusto terá de lidar com as consequências de suas decisões. Por isso, seja você o governante de um grande país ou não, “a melhor alternativa é ser justo, sempre, não importa o custo, ainda que aparentemente você sairá perdendo”.

Afinal, como a Bíblia ensina, tudo o que o homem semear, isso também ceifará”. Gálatas 6.7

Clique aqui e leia o artigo completo do Bispo Renato Cardoso.

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Colaborador

Andre Batista / Foto: Getty Images