A luta contra a depressão durante a pandemia de COVID-19
O maior campeão olímpico da história, Michael Phelps, admitiu se sentir "esmagado" ao lidar com questões como as restrições da quarentena
Recordista e medalhista de natação, o norte-americano Michael Phelps, de 34 anos, admitiu sua luta contra a depressão e afirmou estar no limite devido à pandemia do novo coronavírus. O maior campeão olímpico da história contou o que o atual cenário e a quarentena estão fazendo com sua saúde mental, ao escrever um artigo para um canal de esportes dos Estados Unidos.
Casado e pai de três filhos, o atleta escreveu: “Querem saber a minha verdade? Como estou lidando com a quarentena e a pandemia? Vamos colocar assim: ainda respiro. O meu humor oscila. A pandemia tem sido uma das coisas mais assustadoras pelas quais já passei (…) nunca me senti tão esmagado”. Não é a primeira vez que Phelps fala sobre esse problema. Antes das Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016, o atleta contou que fazia tratamento contra a depressão. Depois da edição de Londres, realizada em 2012, ele chegou a parar de competir por quase dois anos. E, mais tarde, revelaria que havia pensado até mesmo em tirar a própria vida.
Assim como para Phelps, as questões trazidas pela pandemia podem provocar diversas reações nas pessoas como medo, angústia, insônia, ansiedade e depressão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já fez um alerta à iminência de uma crise de saúde mental. “O isolamento, o medo, a incerteza, o caos econômico causam ou podem causar sofrimento psicológico”, afirmou Devora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental da organização.
Índices de transtorno mental aumentam
No Reino Unido, uma pesquisa do Royal College of Psychiatrists apontou que o número de casos de emergência relacionados a transtornos mentais aumentou 43% durante a pandemia. Idosos e jovens estão entre os grupos que geram maior preocupação. Os dados foram coletados com 1,3 mil médicos de saúde mental de todo o país.
Por sua vez, um estudo publicado no periódico científico Asian Journal of Psychiatry identificou que moradores de Hubei, província chinesa onde o vírus surgiu, apresentaram elevação dos índices de ansiedade, depressão, uso nocivo do álcool, além da queda do bem-estar mental. Entre 1.074 entrevistados, 37% admitiram estar deprimidos.
No Brasil, uma pesquisa do Laboratório de Neuropsicologia Cognitiva e Esportiva da Universidade do Estado do Rio de Janeiro constatou aumento de 80% nos quadros de ansiedade e estresse. Realizado em dois momentos (março e abril), o estudo apontou ainda aumento de quase 50% nos de depressão ao longo do período. A pesquisa foi feita com 1.460 pessoas em todo o País.
Cura para a depressão
Com a quarentena, muitos tiveram a rotina interrompida. Têm que ficar dentro de casa por tempo indeterminado, sem poder trabalhar e, muitas vezes, enfrentando dificuldades de relacionamento e também financeiras. Tudo isso causa impactos na saúde mental de uma pessoa, na sua convivência familiar e na sua vida espiritual.
Por isso, se você está sofrendo com algum desses problemas, necessita de ajuda ou conhece alguém que precisa de uma orientação, use a sua fé. Para auxiliar todas as pessoas que buscam a cura para a depressão, a Universal realiza uma reunião especial.
Participe do tratamento que acontece às sextas-feiras – seguindo todas as medidas solicitadas pelo Ministério da Saúde para proteção contra o contágio da COVID-19, – ou acompanhe, ao vivo, pela TV Universal, Univer Vídeo, Rede Aleluia de rádio, pelos canais de televisão 21, CNT e Rede Família, além das redes sociais da Igreja (Facebook e Youtube).