Há mais de 8 mil promessas registradas e destinadas àqueles que vivem para obedecer aos Mandamentos e orientações deixadas por Deus em Sua Palavra. Todavia, diante de tantas promessas, profecias, alertas e orientações, há uma profecia que se sobrepõe a todas as demais e que é o alicerce para que todas se cumpram da maneira como o Criador deseja.

Por isso, no terceiro domingo de novembro, dia 17, além da consagração dos dizimistas e do abastecimento do Sagrado Azeite da Unção, todos os templos da Universal viveram a Fé do encontro chamado O Dia da Maior Profecia. No Templo de Salomão, em São Paulo, o culto principal foi conduzido pelo Bispo Renato Cardoso.

O maior profeta e a maior profecia

Antes de revelar a maior profecia, o Bispo Renato lembrou que é necessário compreender quem foi o maior de todos os profetas e o próprio Senhor Jesus anunciou isso: “em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João o Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele” (Mateus 11.11). João Batista é considerado o maior de todos os profetas por Jesus não somente pela mensagem que ele pregou, mas pela missão que ele cumpriu.

“João Batista foi o maior profeta porque ele preparou o caminho de Jesus, ou seja, ele deixou tudo preparado para que as pessoas conhecessem Jesus. Esse foi o trabalho dele e não há trabalho maior do que esse. Não há maior profecia do que esta”, esclareceu.

E qual foi a preparação desse caminho? O Bispo explicou que muitos pensam que a maior profecia se refere aos sinais do Fim dos Tempos e à volta do Senhor Jesus, mas a maior profecia foi pregada inicialmente por João Batista: “a maior profecia que a Palavra de Deus nos ensina é o arrependimento. Por quê? Porque sem arrependimento não há Salvação, porque não há perdão de pecados. Para que Deus perdoe os pecados de uma pessoa, primeiro, ela precisa se arrepender. Então, quando a pessoa se arrepende, ela é perdoada e, quando ela é perdoada, recebe a Salvação. Entendeu por que é a maior profecia? Diga para você lembrar: ‘sem arrependimento não há perdão de pecados, sem perdão de pecados não há Salvação, sem Salvação eu vou perecer no inferno’. E essa profecia diz respeito a todos. Essa é a profecia que realmente importa na sua vida: o arrependimento, sem o qual você não vai ver a Deus”.

Uma atitude necessária

O batismo nas águas não é um mero ritual religioso, como muitos pensam. O batismo nas águas é uma ação pública de reconhecimento e arrependimento dos pecados. Todavia muitos descem às águas e, apesar de mudarem alguns hábitos, não mudam de vida; mas quem se batiza nas águas em sinal de arrependimento tem que viver em novidade de vida, como ensinado em Romanos 6.4: “de sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.

E como saber se o seu batismo nas águas foi válido e um claro sinal de que houve arrependimento pelos pecados outrora cometidos? “Deus quer que você demonstre frutos de arrependimento. O que é fruto do arrependimento? Qual é o sinal de que a pessoa nasceu de novo? Vou dar para você, bem claro, o sinal. A pessoa que não nasceu de novo, que não morreu para a velha criatura, é problemática. Ela é problemática e dá problema aonde vá. Quem nasceu de novo tem paz e dá paz. Então, se você diz ‘reconheço que sou uma pessoa problemática’, não estou apontando o dedo para você, mas querendo lhe conscientizar. Você tem que despertar para isso porque você acha que o mundo inteiro é o problema, quando o problema está dentro de você. (…). Isso precisa ser resolvido. Como? Você pega essa sua carne, sua vontade e lança no Altar, lança nas águas do batismo, de verdade e com arrependimento”, concluiu o Bispo. Depois do sincero arrependimento e do batismo nas águas, é natural que a pessoa logo seja batizada com o Espírito Santo e passe a viver em novidade de vida. Mas essa decisão é individual.

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