A terapeuta capilar Vanusa Marques de Macedo, de 51 anos, tinha 22 anos quando chegou pela primeira vez à Universal em busca de uma transformação de vida. “Eu tinha um grande vazio na alma, vivia muitas brigas no casamento e, por isso, fui em busca de uma mudança”, diz.

Na Igreja, ela permaneceu por três anos e chegou a se batizar nas águas, mas, por não experimentar um verdadeiro Encontro com Deus, se afastou. “Não me concentrei em conhecer a Deus porque eu era uma pessoa muito orgulhosa, prepotente e vaidosa”, admite. Quando parou de frequentar a Universal, ela notou uma sensação de aparente bem-estar, como lembra: “nada de bom nem de ruim acontecia”.

Ela ficou dois anos afastada da fé, até que aconteceu uma tragédia que, apesar de fazer com que ela, por um breve momento, achasse que Deus não se importava com ela, fez também com que O buscasse. Assim, ela acabou se entregando completamente a Ele. Ela conta o que ocorreu: “no dia da formatura da pré-escola da minha filha, que estava com 7 anos, aconteceu um grande acidente. Ela foi atropelada por um caminhão e morreu. Foi quando começou o meu fundo do poço. Fiquei com depressão, tentei suicídio e não tinha mais vontade de viver de forma alguma”, relata.

Em mais uma das madrugadas que não conseguia dormir, ela decidiu assistir à TV e viu o depoimento de uma pessoa em um programa da Universal. O sofrimento dela era tão grande que ela desacreditou que aquele testemunho – de alguém que alcançou a verdadeira felicidade – fosse real. “Minha alma estava gritando e gemendo. Então, pedi socorro diretamente a Deus e fiz um voto com Ele. Eu disse que, se Ele me tirasse daquele poço escuro de lama, eu O serviria com temor e fervor até a volta dEle. Assim, tive forças para ir até uma Universal”, descreve.

Vanusa contra Vanusa
Nesse dia, ela teve uma experiência na Igreja que a fez enxergar a situação de outra forma: “eu manifestei uma legião de demônios. Eles falavam que queriam levar minha alma para o inferno naquele acidente, mas, quando o Pastor perguntou a eles por que não conseguiram me levar, eles falaram que, na hora, veio uma força maior que os impediu. Apesar de minha filha ter ido parar debaixo do caminhão, eles confessaram que só conseguiram afetar a ‘carne’ dela, mas não puderam tocar em sua alma”, relembra.

Vanusa diz que não tinha outra saída, a não ser buscar a Deus. Mas, para isso, teve que travar uma grande batalha: “a maior luta foi comigo mesma, porque eu queria ajuda, mas, ao mesmo tempo, não reagia. Tive que tomar uma atitude, pois naquele momento eu estava sofrendo muito. Dois meses depois, me batizei nas águas e, a seguir, veio o batismo com o Espírito Santo e mudou toda a minha história. Depois de me libertar e de ter recebido o Espírito Santo, consegui suportar a perda da minha filha sem dor. Hoje, tenho muita paz na alma, vontade de viver e posso ajudar outras pessoas”, conclui.