O Bispo Renato Cardoso iniciou a programação “Inteligência e fé”, do dia 15 de fevereiro, relembrando o seu início na Universal.

“O meu Pastor era bem jovem, tinha 20 anos de idade. Eu tinha 14 anos. Ele pregou o Evangelho para mim e Deus o usou de tal forma que abriu os meus olhos. Foi ali que eu enxerguei a minha necessidade de Salvação. Foi ali que eu entendi que precisava me entregar, me batizar. Foi através da pregação dele que eu recebi o batismo com o Espírito Santo. Foi ele que me levantou Obreiro. Mas, depois de algum tempo, eu ouvi a triste notícia de que ele não era mais Pastor. Algum problema aconteceu que até hoje eu não sei e nem quero saber, porque eu também aprendi que nós não devemos descobrir a ‘nudez’ dos homens de Deus, nós não devemos ficar espalhando as falhas dos homens de Deus. Então, eu prefiro me lembrar dele como uma pessoa que pregou a Palavra para mim. Mas também ficou uma grande lição que eu guardo até hoje: a Mensagem sempre foi, é e sempre será maior do que o mensageiro. Guarde isso com você”, aconselhou.

Essa “Mensagem” é a Palavra de Deus que não muda com o passar do tempo. Isso significa que aqueles que pregam a Palavra estão entregando uma Mensagem de Deus para as pessoas. O Pastor é um anunciador das Escrituras. Ele espalha o que o Altíssimo deixou.

Entretanto, é comum as pessoas associarem o poder da Mensagem ao mensageiro. O perigo dessa prática é que a glória deixa de ir para o Autor da Mensagem, que é Deus. Sem Ele, seriam apenas palavras vazias.

“É natural que você seja muito grato à pessoa que Deus usou para anunciar o Evangelho a você, assim como eu tenho estima e carinho pela pessoa que Deus usou para pregar a Palavra a mim. Mas, o fiel pregador da Mensagem sempre dirigirá os seus ouvintes ao Autor da Palavra e não para si mesmo. Por exemplo, eu não quero que você fique apegado a mim”, acrescentou o Bispo.

É por isso, explicou o Bispo, que você deve olhar exclusivamente para o Senhor Jesus. Porque só nEle há perfeição. Só Ele tem poder sobre a vida de uma pessoa.

Em contrapartida, o pregador não deve se autopromover ou levar as pessoas a ter dependência dele. Ele não pode angariar seguidores para si. Pois, ele é um mero mensageiro.

“A nossa maior glória é ser usado pelo Autor da Mensagem para entregá-la. Porque o mensageiro tem de ser uma pessoa de confiança”, observou o Bispo. Além disso, o mensageiro deve viver de acordo com a Palavra que ele está pregando.

Portanto, apoie a sua fé na Bíblia e não nas pessoas. Cuidado, porque o mal cria situações para que nós venhamos nos perder pelo caminho até a Salvação eterna.