A mesquinha ou a generosa: quem é você?

Cristiane Cardoso fala acerca das virtudes dos cristãos das igrejas da Macedônia e explica a razão de muitas pessoas serem fracas e infrutíferas na fé

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Na carta à igreja de Corinto, o apóstolo Paulo destaca o exemplo dos cristãos das igrejas da Macedônia, que mesmo passando por grande tribulação e extrema pobreza, sentiam prazer em ajudar a obra de Deus com o pouco que tinham.

“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.” 2 Coríntios 8:1-3

Tirando proveito da tribulação

Durante a meditação realizada, recentemente, ao lado da mãe, Ester Bezerra, Cristiane Cardoso explica que esse espírito de generosidade que os cristãos da Macedônia possuíam foi dado a eles pelo próprio Deus, devido à pré-disposição que havia neles em se doar.

Embora estivessem vivendo tempos de escassez, não estavam preocupados consigo mesmos em suprir suas necessidades individuais, mas em suprir a necessidade da obra de Deus.

“Se a pessoa é generosa, boa, é porque ela tem a graça de Deus. Ele deu a ela essa virtude. Mas por que Deus deu essa virtude? Porque ela não ficou reclamando, mas tirou proveito daquela tribulação, como muitas pessoas, hoje, estão tirando forças dessa pandemia. Elas não estão reclamando, mas procurando formas de tirar proveito dessa pandemia para crescer, fazer mais para Deus”, observa Cristiane.

As virtudes das igrejas da Macedônia

Foram duas as virtudes mencionadas pelo apóstolo que essas igrejas possuíam: abundância de gozo durante a tribulação, ou seja, mesmo diante de tantas lutas, eles se alegravam em poder contribuir de alguma forma com o sustento da obra de Deus; e generosidade. Embora não tivessem recursos financeiros, eram generosas.

Cristiane observa que, normalmente, as pessoas que menos têm são as mais generosas. Não só com os bens, mas com o tempo delas também.

Ela observa ainda que “as pessoas que têm menos tempo, são as que estão mais disponíveis para a obra de Deus. Às vezes, você fica até sem graça de pedir algo para uma determinada pessoa, porque você sabe que ela é muito ocupada. Por outro lado, você sabe que se pedir, ela vai fazer. Porque ela é generosa com o tempo dela, com os recursos dela. Ela não é mesquinha. Essa visão egoísta e egocêntrica é mundana.”

A árvore dá frutos espontaneamente

Em contrapartida, quando você se despoja de tudo, Deus lhe concede a Sua graça.

Portanto, se você tem condições de fazer mais para Deus, não fique esperando que alguém lhe chame. Coloque-se à disposição, não com palavras, mas com atitudes. Como fez as igrejas da Macedônia, que não esperaram Paulo pedir, simplesmente foram lá e deram. Porque tinham prazer em dar.

“A árvore dá os frutos espontaneamente. Então, isso tem de vir naturalmente da pessoa de Deus”, ressalta Ester Bezerra.

Mas, infelizmente, a maioria quer apenas receber, não quer dar. E é justamente por isso que Deus não Se revela a essas pessoas, por meio da Sua Palavra. Elas não são uma fonte a jorrar, mas bebem da fonte de outras pessoas.

O noivo está às portas

Para Cristiane, quando a pessoa é uma fonte e está transbordando, ela quer dar. Ela tem o gozo da Salvação, de conhecer a Verdade, conhecer o Espírito Santo, ela tem esse prazer de saber que Jesus está voltando e ela tem a Salvação garantida, porque está na fé.  Mas, ao mesmo tempo, ela sabe que muitos ainda não conhecem esses Deus e ficarão para trás.  Então, quando ela tem esse entendimento, ela não se omite, não fica indiferente.

Então, é hora de refletir: O que você tem dado para Deus? Ingratidão? Murmuração? Ou gratidão, reconhecimento e entrega por tudo que Ele tem lhe proporcionado?

Pare de guardar para si. “O noivo está às portas. Acorde! Ou você ficará para trás”, alerta Cristiane.

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Colaborador

Jeane Vidal / Foto: Getty Images e Reprodução