A origem de toda a decadência
Toda queda surge do declínio do relacionamento entre o ser humano e o seu Criador. Entenda
O mundo vive um estado de decadência espiritual. A maioria das pessoas se recusa a reconhecer Deus como Seu Senhor e Criador e O exclui de suas vidas, de suas decisões e de seus planos. Como resultado, infligem dor a si mesmas e aos outros. A Bíblia já tinha sinalizado que os últimos tempos seriam dias trabalhosos (2 Timóteo 3.1-4). “Quanto mais próximos estivermos dos dias que precederão a volta do Senhor Jesus, mais lutas enfrentaremos. Esses dias serão difíceis porque o homem estará entregue à maldade, portanto, desprovido de padrões morais e espirituais. As características mais evidentes desse período são o engano, a hipocrisia, a infidelidade, a violência, a calamidade e a inconstância na fé”, esclarece o Bispo Edir Macedo na Bíblia com suas Anotações de Fé.
“As pessoas se esfriarão completamente no respeito e no amor ao próximo, até mesmo com relação àquelas do seu próprio sangue e convívio”, cita.
O princípio da decadência
Tamanha decadência tem uma razão. O rei Salomão, conhecido por sua sabedoria, afirmou que a finalidade de tudo é temer a Deus e guardar os mandamentos dEle porque esse é o dever de todo ser humano (Eclesiastes 12.13). E, se tudo começa com o temor, tudo termina com a falta dele – e este é o principal motivo da decadência espiritual, moral, emocional e física que estamos presenciando.
Aliás, da decadência espiritual originam-se todas as demais. “Quem não respeita o Senhor também não cumpre Suas Leis, que são o caminho para a felicidade plena do ser humano”, enfatiza o Bispo Macedo.
Temer a Deus é respeitá-Lo acima de tudo e de todos, sabendo que nada que fazemos está escondido dos olhos dEle. Quanto mais alguém falta com o temor a Deus, mais acesso o mal tem à sua vida.
Estratégias contra você
E se, na falta de temor a Deus, o maior prejudicado é o ser humano, quem mais se beneficia com isso é o inimigo da sua alma, o diabo. Por isso ele age com estratégias para afastar as pessoas de Deus. Uma delas é manipulando-as a não reservarem tempo para cuidar da própria alma, negligenciando, por exemplo, o jejum, a oração e a leitura da Bíblia. Esses tipos de negligência, por mais inofensivos que pareçam, são a primeira porta para a decadência espiritual.
Outra estratégia que ajuda o diabo a obter sucesso é o excesso de distrações. Em um mundo extremamente conectado é fácil se distrair em meio a tantas informações. O mal distrai as pessoas com preocupações com coisas materiais e com excesso de entretenimento e informações. Com isso, as pessoas se afastam do foco principal: a Salvação.
E mais: se é impossível agradar a Deus sem fé e ela só é despertada pela Palavra de Deus, como pode alguém desenvolver um relacionamento com o Criador se estiver caindo nas estratégias que o mal tem articulado contra ela? Fatalmente essa pessoa não terá intimidade com Deus. Ser íntimo de alguém é conhecer. Intimidade exige confiança, fidelidade, lealdade e é exercitada no tempo empreendido em oração e demonstrado na obediência à Palavra de Deus.
Laodicéia era uma igreja que Deus classificou como morna espiritualmente, exatamente por não ter uma fé definida. Como consequência, Jesus a alertou que estava prestes a vomitá-la de Sua Presença (Apocalipse 3.16). “Para o Senhor Jesus não existe mais ou menos! Ou é, ou não é! Ninguém pode ficar ‘em cima do muro’ . Aliás, ‘o muro’ já tem dono e é o próprio diabo”, garante o Bispo Macedo.
Autoexame
Por definição, decadência é o estado do que está começando a se degradar e se encaminhar rapidamente para o fim, para a ruína. Isso significa que o processo de decadência pode ser identificado e interrompido antes que o mal irreversível aconteça. E a única maneira de você descobrir se já está em um processo de decadência espiritual é examinando-se, como o apóstolo Paulo orientou: “Examinaivos a vós mesmos, se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não sabeis quanto a vós mesmos, que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados” (2 Coríntios 13.5).
O Bispo Macedo enfatiza que precisamos conhecer nossa própria condição espiritual: “nos examinando atentamente a fim de sabermos se em nós há sinais que evidenciam a Salvação, como santificação, temor e obediência. Somente por meio do autoexame da alma e dos frutos pessoais, conhecemos nosso verdadeiro estado diante de Deus”.