A pessoa que gideão deixou de ser – e que você também pode
Enquanto muitos se entretêm com a própria condição, Deus olha para a força que há em cada um. Saiba como a revolta aliada à Fé no Altar pode transformar sua história
Todos nós temos uma força e é para ela que Deus olha, como fez com Gideão. Ele viu que aquele jovem estava cansado da situação de miséria e desespero, como retratado em Juízes, no capítulo 6 e o mesmo Deus que se manifestou há mais de 3 mil anos e livrou o povo de Israel de uma vida de horror opera na transformação de vida dos que manifestam a Fé no Altar.
Gideão ergueu um Altar ao Senhor e sacrificou o segundo boi de sete anos de seu pai, como descrito em Juízes 6.25-28. O tempo coincide com o período de sofrimento imposto pelos midianitas. Ele não só depositou a sua confiança no Altar como precisou confiar tudo o que ele era. “E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai.” (Juízes 6.15).
Para o Bispo Renato Cardoso, Gideão representa aquelas pessoas que querem alcançar a vida que Deus promete, mas se sentem impotentes. “Ao mesmo passo que Gideão estava revoltado com a situação, quando o Anjo falou para ele tomar uma atitude, ele manifestou o senso de incapacidade. Gideão queria um livramento, mas que viesse pelas mãos de outros. Muitas vezes, a pessoa não tem a vida transformada porque só reclama. Só olha para a sua condição e não age.”
Nesta época de pandemia, novos heróis da Fé poderiam ser levantados em meio a um propósito de Fé incomparável como é a Fogueira Santa. Humanamente falando, a situação atual convida a pessoa a se esconder, a guardar as sobras, a se acomodar e a ficar à espera de um milagre que nem foi provocado. Muitos planos e sonhos foram adiados para o futuro, mas será que a única opção é ser refém do que os olhos enxergam?
Se o pessimismo e as incertezas imperam, há histórias que só o Altar é capaz de contar. Tudo o que Ele exige é que a pessoa entregue a Ele a mesma Fé que Deus tem em cada um de nós.
“A MISÉRIA TEM CHEIRO”
Aretuza dos Santos, (foto abaixo) de 39 anos, de Araraquara, São Paulo, teve uma infância pobre: “meu pai era alcoólatra e não parava em nenhum serviço. Minha mãe, que trabalhava de empregada doméstica, não conseguia manter o aluguel, a água, a luz e cinco filhos. A casa era um cortiço onde todas as famílias usavam o mesmo banheiro. Éramos constantemente despejados e, quando a água era cortada, esperávamos chover para encher baldes”.
Ela foi para a escola aos 7 anos. “Lá tinha merenda e eu comia bastante porque em casa não tinha janta.” Na adolescência, surgiu a ideia de pedir comida nas casas. “Uma senhora falou para a procurarmos às sextas-feiras. Lembro do sabor da comida dela, que também nos dava pão duro e algumas coisas cruas para que minha mãe fizesse, mas teve dias que ela também não tinha nada.”
O irmão de Aretuza fazia bico como gandula (pegador de bolas) em uma quadra de tênis e, no final do expediente, pedia restos de comida e dizia que era para o cachorro. “Não tínhamos cachorro. Separávamos aqueles restos e comíamos. Não tínhamos geladeira. Era uma miséria absurda e a barriga doía de fome. Comi muita farinha com água. Parece que a miséria tem cheiro porque, na escola, ninguém queria ficar perto de nós.”
DE UMA FORMA OU DE OUTRA
Nas férias, Aretuza costumava ir para a casa de uma tia em São Paulo. Foi assim que conheceu a Universal. “Saí maravilhada. Quando voltei à minha cidade, procurei a Igreja. Conheci meu marido e nos casamos. Fomos morar de aluguel e depois adquirimos uma casa popular com financiamento. Fiz curso de manicure, de graça, para ajudar nas despesas. Engravidei depois de alguns anos de casada”, diz.
Ela é casada há 18 anos com Janiel Costa dos Santos, de 37 anos, e eles são pais de Monique, de 8 anos.
A vida cheia de restrições continuava. “Meu marido fazia um serviço extra; minha mãe, mesmo em uma situação ainda ruim, me ajudava comprando leite, fralda e mandava roupinhas. Comecei a ficar revoltada. Pensava que a minha filha teria a mesma infância que eu tive.”
Mesmo frequentando há 18 anos a Universal, ela conta que nunca tinha participado de uma Fogueira Santa. “Quando escutava as pessoas contando o que Deus tinha feito na vida delas, pensava: ‘será que é verdade?’ Parecia mágica. Pensava que se fizesse um sacrifício seria despejada como minha mãe. Tinha medo de participar e fazer errado, mas, quando a campanha terminava, eu sabia que tinha deixado passar a oportunidade de saber se ela funcionava. Comecei a participar de seis anos para cá, mas fazendo a coisa certa.” Vale lembrar que a vida que a família levava já era um sacrifício em si por conta das privações.
FORTE e CORAJOSA
Aretuza ouviu o testemunho que fez sua Fé despertar e que ela se lançasse no Altar. “Desci dali diferente, forte. Era final de dezembro quando tive a ideia de vender a casa financiada. Em janeiro, o corretor entrou em contato para dizer que existia um comprador. Sobraram R$ 30 mil e eu quis ver o lançamento de um condomínio fechado. Era um lugar bonito, mas o corretor disse que não era para nós, pois não tínhamos condições. Eu não aceitei. Estava forte e confiante. Voltei no outro dia, consegui o contato do proprietário. Falei para ele que gostei do terreno, mas que não tinha dinheiro.”
De forma inexplicável, o proprietário propôs que eu construísse a casa e pagasse o valor posteriormente. “A matemática, a conta não bate. Paguei prestadores de serviços, fiz o projeto com um arquiteto, comprei o que precisava e coloquei o projeto em várias imobiliárias. Apareceu um comprador que pagou a vista. Quitei o terreno e sobrou dinheiro. Construí outra casa de altíssimo padrão e vendi antes de acabar.”
Aretuza, que mal terminou os estudos, é dona de uma construtora de casas em condomínios de luxo. “O Altar fez o inaudito na minha vida. Deus não abre portas, Ele escancara, o que, hoje, me dá condições de comprar o que eu quiser. Quando eu fazia um voto simples, a vida era limitada, mas, quando descobri o sacrifício, virei coluna da Igreja. Se eu pudesse, trocaria de vida com a pessoa que duvida do Altar, pegaria a vida dela e entregaria como sacrifício para que ela pudesse mudar de vida, mas não posso invadir a vida de ninguém. Então, espero que o meu testemunho a desperte como aconteceu comigo.”
A bênção de Deus
Ilda Almeida Silva, (foto abaixo) de 48 anos, também teve um passado difícil. Ela saiu do interior da Bahia e veio para São Paulo aos 18 anos para tentar a vida. “Meu pai faleceu quando eu tinha 7 anos e minha mãe casou de novo, mas viveu uma vida triste. Éramos seis filhos e sou a mais velha. Fiquei na casa de uma tia até que teve um momento que, por não conseguir ajudar em casa, precisei arrumar outro lugar. Uma prima arrumou a casa de uma amiga e eu só ficava para dormir para não dar trabalho. Procurava emprego e não conseguia. Só tinha um sapato e estava furado. Eu guardava as roupas que tinha em saco de lixo preto”.
A pessoa com quem ela morava lhe disse que se ela não ajudasse teria que sair. “Fiquei dias sem tomar banho por vergonha e usando a mesma roupa. Escutei que se não ajudasse com algo não precisava voltar para casa. Acabei dormindo na rua.”
Nesse dia, ela foi até a Avenida Celso Garcia, 499, na Universal. Ela já tinha participado de algumas reuniões, mas daquela vez foi diferente. Ao sair encontrou um irmão por parte de pai. “Ele me deu uma barraca de pastel. Comecei a me firmar na Igreja, me batizei nas águas e chegou uma Fogueira Santa.”
Ilda só queria um trabalho para ajudar a família, mas entendeu que nenhuma conquista se compara a receber o Espírito Santo. Ela decidiu sacrificar tudo o que tinha. Antes de subir ao Altar, recebeu o Espírito Santo.
No mesmo dia conseguiu um emprego. “Nunca pedi nada a Deus. Tudo o que preciso, Deus coloca na minha mão. Conheci meu esposo, Paulo Vitor Silva, de 55 anos, administrador, fiz faculdade de fisioterapia e sou pós-graduada. Tivemos nosso filho, o engenheiro Israel Almeida Silva, de 24 anos, conseguimos comprar nossos carros e apartamento. Temos uma vida abençoada. Sacrifício é confiança e sem sacrifício não há resposta. O Altar não deve nada a ninguém.”
“Eu odiava a Universal”
O advogado e servidor público Alexnaldo Queiroz Jesus, (foto abaixo) de 42 anos, do Distrito Federal, era um ateu assumido e perseguia tudo o que se vinculasse a Jesus Cristo. “Tinha muita rejeição ao cristianismo. Para mim, igreja iluminada era igreja queimada, ou seja, eu achava que as pessoas deviam queimar as igrejas. A Universal era a que eu mais odiava.”
No entanto ele chegou à Universal em fevereiro de 2019, por meio de sua esposa, Cristal Mourão Almeida Queiroz de Jesus, de 43 anos.
Eles já estavam casados há cinco e ela tinha retornado à Universal no ano anterior. “Eu não sabia disso. Ela ia escondido. Eu via que ela saía, que ia caminhar, mas nem passava pela minha cabeça que fosse à igreja. Fui notar já no processo de transformação, mas não imaginava que a mudança tivesse vindo de Jesus.”
Cristal não tinha sequer mencionado um versículo dentro de casa. “Percebi que minha esposa estava carinhosa, sendo que, antes, ela era nervosa. Ela mudou da água para o vinho. Eu também não era uma boa pessoa, pois tinha amantes. Eu dava dinheiro e cumpria as obrigações materiais, mas não tinha um casamento. Quis agradá-la e viajamos para São Paulo. Sabia que ela gostava de ir ao Templo de Salomão, mas pensava que era para ver um ponto turístico.” Ela recusou o convite de assistir uma peça de teatro para participar de uma reunião no Templo e ele quis acompanhá-la. “O culto foi maravilhoso e fui até a frente do Altar.”
Alexnaldo achou que tudo pararia por ali. “Em um certo domingo, ela me chamou para outra reunião. Eu até fui, mas estava decidido a não voltar mais. A Palavra que o Bispo foi sobre o primeiro amor e, na mesma hora, entendi o que aconteceu com minha esposa. Pensei que, se tivesse esse primeiro amor, minha vida seria transformada como a dela e que eu seria curado de uma depressão de mais de dez anos.”
Ele desejou ler a Bíblia e entendeu o que era o batismo nas águas. “No mesmo domingo perguntei a ela o que deveria fazer para me batizar e ela ficou até abismada. Depois de mais de 20 anos com uma ideia errada, eu tinha muita sede de conhecer Jesus.”
Assim como Cristal, muitas pessoas lutam pela conversão de um familiar e precisam manter a Fé de que o Espírito Santo está agindo. Nada que é feito no Altar é em vão. Em junho, Alexnaldo ouviu falar da Fogueira Santa e quis receber o Espírito Santo. “Sabia que, com o Espírito Santo, não só experimentaria a paz, mas Ele seria a própria bênção. Tirei férias do trabalho e saí da redes sociais. Fui batizado em um domingo. Eu blasfemava, dizia que Ele não existia, mas Ele é real. Ele é tudo o que sempre desejei e nunca tive. Experimentei várias coisas, como concursos, mulheres, drogas, álcool, viagens internacionais, psicanálise, terapia, e nada disso me trouxe paz.”
R$ 100 MIL EM DÍVIDAS
A administradora Alessandra Zorzan Blasques Leal, (foto abaixo) de 38 anos, e seu esposo, Cidiney Oliveira Leal, de Três Alagoas, Mato Grosso do Sul, faliram em 2004, depois de uma sociedade malsucedida em uma madeireira. Eles acumularam uma dívida de mais de R$ 100 mil.
Alessandra explica que procuraram ajuda de familiares sem sucesso e, por isso, recorreram a agiotas. “O extremo foi quando um dos nossos credores me ligou e perguntou se não tínhamos medo de amanhecer com a boca cheia de formiga. Nesse período, conhecemos um casal de obreiros que nos convidou para irmos à Universal. Buscamos ajuda em Deus. Com as nossas forças não seria possível passar por tantas lutas. Tínhamos filho pequeno, eu estava com depressão e meu casamento por um fio.” Eles chegaram na época de Fogueira Santa.
“Não estávamos entendendo nada, mas estávamos com sede e vontade de receber de Deus tudo o que o Pastor falava. Cremos na Palavra de Deus e plantamos a semente da Fé e o Altar nos deu muito mais do que confiamos a Ele.”
A partir daí, houve esperança. “Começamos a ter ideias e conseguimos restaurar aquela empresa. Temos uma loja de material de construção, com sede própria e caminhões. Construímos a casa dos nossos sonhos, temos carro, casas de aluguel e terrenos. Houve uma mudança interior. A nossa Fé foi despertada pelos testemunhos e, um dia, desejei ardentemente dar o meu, porque contra fatos não há argumentos. Ninguém pode falar que não foi Deus quem mudou nossa situação.” Quando será a sua vez de dizer que Deus mudou a sua?