A queda da rede de mentiras
De tempos em tempos, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) sofre ataques sistemáticos que tentam abalar a sua imagem perante seus fiéis e o grande público. Em 2017, a instituição foi alvo da televisão portuguesa TVI que, por meio do documentário O Segredo dos Deuses, acusava a Universal de estar envolvida com o rapto e o tráfico de crianças nascidas em Portugal. De acordo com as denúncias apresentadas à época, os crimes teriam ocorrido na década de 1990, período em que a Universal mantinha um lar que acolhia crianças em situação de risco encaminhadas por hospitais, pela assistência social, pela polícia e pela Justiça.
Segundo a denúncia, crianças teriam sido levadas de um lar em Lisboa, em um esquema de adoções ilegais em benefício de famílias ligadas à Igreja que moravam no Brasil e nos Estados Unidos. Mas, agora, uma notícia esclarece que não houve nenhuma ilegalidade por parte dos integrantes da Universal quando realizaram as adoções. Uma das mães que acusaram a Igreja de ter roubado seus dois filhos pediu desculpas e assumiu que contou uma história falsa na série da TVI.
A retratação dessa mãe consta de documentos entregues à juíza Margarida Gaspar, do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa. Além de pedir desculpas, a mãe de dois meninos que foram adotados por membros da Universal admitiu, no Tribunal, que mentiu na reportagem em relação ao “roubo” dos filhos e quanto ao fato de sua assinatura nos documentos ter sido falsificada. Ela assumiu que “é falso que alguma vez a IURD ou qualquer pessoa com ela relacionada tenha roubado os seus filhos”.
Maria de Fátima, que nas reportagens era identificada como Clara, é mãe biológica de Pedro, nascido em 1990, e de Filipe Cardoso, nascido em 1993, adotado por uma das filhas do Bispo Edir Macedo. No documento, entregue ao Tribunal no dia 18 de outubro, ela ainda agradece à Universal pelo tratamento dado às crianças e que só pode agradecer à IURD os bons cuidados e o carinho que foram dados aos seus filhos por aquela instituição e pelos seus pais adotivos.
Ela garante que nunca pretendeu “ofender o bom nome e o prestígio” da Universal e que foi “manobrada pela jornalista da TVI, Alexandra Borges, para confirmar uma história inverídica e sensacionalista criada por aquela jornalista em prol da audiência”. Maria de Fátima afirma que só aceitou “corroborar a versão da TVI e proferir as afirmações que constam nas reportagens iludida pelas vãs promessas da jornalista de que se o fizesse poderia rever os seus filhos”.
Maria de Fátima diz que “sempre soube que os seus filhos estiveram institucionalizados no lar”, que fazia parte da obra social da Universal, e que eram “bem tratados e devidamente acompanhados”.
Ela ainda complementa no documento entregue ao Tribunal que está “penitenciando-se pelas inveracidades que proferiu publicamente, agradecendo-lhe (à Universal) também pelo notável trabalho social que tem desenvolvido e do qual felizmente os seus filhos tiveram oportunidade de se beneficiar.”
Mais uma vez, as investidas contra a Universal caem por terra. Vale lembrar que, mesmo sob ataque, a Igreja jamais se eximiu de colaborar com a Justiça. A Universal defende a verdade e sabe que mais dia, menos dia, para aqueles que acreditam no Senhor Jesus, o que é real e verdadeiro sempre prevalece sobre a mentira, exatamente como está escrito na Bíblia: “Na verdade, nunca será abalado; o justo ficará em memória eterna. Não temerá maus rumores; o seu coração está firme, confiando no Senhor.” (Salmos 112, 6-7).