A separação de Abrão e Sarai

"Temos de entender de uma vez por todas que tudo que plantamos, colhemos"

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No capítulo de quinta-feira última (15), você viu em Gênesis o que Deus quis dizer lá no Éden, quando instituiu o casamento:

“Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2: 24

Ser uma só carne com o seu cônjuge é ser um com ele. O que acontece com ele, acontece com você e o que acontece com você, acontece com ele. O que é dele, é seu e o que é seu, é dele. Seus objetivos são os mesmos. Ninguém é maior que ninguém, ninguém é melhor que ninguém, mas quando juntos, ambos são maiores e melhores. Há uma dependência mútua e só quem vive, entende.

Quando Sarai é separada de Abrão para ficar no harém do Faraó, a dor do nosso casal protagonista é inevitável, quase insuportável, e a pergunta que não quer se calar é: por que Deus permitiu que isso acontecesse?

Primeiramente, temos de entender que Deus permitiu, Ele não fez isso acontecer. O que aconteceu foi fruto de uma decisão por parte de Abrão, quando desceu ao Egito, algo que Deus não o havia ordenado a fazer. Por mais que a fome o levou a tomar tal decisão, ele poderia ter buscado em Deus a direção para onde ir, mas não foi o que aconteceu.

Deus permitiu, então, a consequência da decisão que Abrão tomou. Assim como Ele permite as consequências das decisões de todos nós, desde o jardim do Éden. Temos de entender de uma vez por todas que tudo que plantamos, colhemos. Se quisermos tomar decisões certas, precisamos nos sujeitar à vontade de Deus, senão… haja consequência!

Deus permitiu, no entanto, Ele não se esqueceu da promessa que havia feito a Abrão: “E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem…”. Gênesis 12: 3

O Faraó não sabe o que lhe espera pela frente.

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Blog de Gênesis-R7 / Foto: DIVULGAÇÃO/RECORD TV