A solução para a automutilação, a depressão e o suicídio
Projeto Help da Força Jovem Universal do Rio Grande do Sul realizou diversas ações de conscientização contra esses problemas
No mês de dezembro, o projeto Help da Força Jovem Universal (FJU) do Rio Grande do Sul realizou, em todo o estado, diversas ações de conscientização contra a automutilação, a depressão e o suicídio.
Infelizmente, o número de suicídio entre os jovens tem crescido assustadoramente. Em muitos casos jovens que aparentemente têm tudo para ser feliz escondem uma depressão que os consomem por dentro. Muitos, para amenizar a dor que sentem na alma, se automutilam.
Até que, num ato de desespero, por não suportarem mais essa dor, dão cabo na própria vida.
De acordo como o Pastor Leandro Oliveira, coordenador da FJU no estado, o objetivo dessas ações é alcançar esses jovens e lhes mostrar que existe uma saída.
“Muitas dessas pessoas chegam a esse ponto porque se dão por vencidas pelos problemas. Elas desistiram de lutar. Além disso, se julgam culpadas por tudo isso. Nós queremos mostrar que não estamos aqui para julgá-las, mas para ajudá-las”, ressalta o Pastor Leandro.
Na capital, a ação aconteceu em um dos principais pontos turísticos e de lazer da cidade: o Gasômetro – localizado no centro histórico de Porto Alegre.
Além de abordar o tema com os jovens que estavam no local e realizar aconselhamentos, os voluntários também fizeram apresentações de grupos de rap e de dança.
O Pastor Leandro acredita que mais de 2 mil pessoas foram alcançadas com essas ações, das quais, participaram cerca de 250 voluntários.
Uma vida de aparência
Stéfani Dias da Silva, de 24 anos, sabe bem o que é viver de aparência. Por muito tempo ela ostentou uma felicidade que não existia. Mas, felizmente, por meio do projeto Help, ela encontrou a saída.
Ela era exatamente aquilo que muitas jovens buscam. Universitária, popular, estava sempre rodeada de amigos, era desejada pelos rapazes e ainda tinha um ótimo emprego. Ganhava bem, portanto, vestia as melhores roupas e frequentava festas e baladas quase que diariamente.
Contudo, apesar das aparências, era infeliz.
“Meus relacionamentos nunca davam certo. Eu sempre me sentia usada. Somado a isso tinha muita mágoa do meu pai por achar que ele não me amava. Com o tempo, fui me tornando cada vez mais dependente em querer agradar as pessoas. Passei a me odiar e me tornei depressiva”, relata.
Stéfani se sentia culpada por tudo de ruim que lhe acontecia: pelos relacionamentos frustrados, pela indiferença do pai e pelas brigas familiares. Odiava a si mesma e como punição praticava a automutilação.
Veja também: Entrelinhas: vida de aparência
“Comecei a me cortar para me castigar e ter um alívio da dor que sentia. Queria morrer mas tinha muito medo de cometer suicídio. Então, me cortava, puxava o meu cabelo, me dava socos nas pernas. Eu me achava fraca, tinha muita vergonha, então escondia os cortes com maquiagem, casacos mesmo no auge do verão e curativos”.
Não bastasse todo esse sofrimento, Stéfani passou a sofrer com o terror noturno. “À noite, em minha cama, sentia que tinha alguém tentando me tocar e me sufocando”.
Por causa da depressão, ela chegou ao ponto de largar tudo. “Saí da faculdade, do trabalho, passei a ficar em casa o dia inteiro sem fazer nada”, recorda-se.
Uma nova vida
Foi por intermédio do irmão dela, que Stéfani chegou na FJU, exatamente no mesmo dia em que o projeto Help estava sendo apresentado.
“Naquele dia eu conheci o Deus que antes eu só tinha ouvido falar. Meu melhor Amigo, o meu Pai, a minha Felicidade. Me tornei uma nova Stéfani. Hoje, o vazio que existia dentro de mim não existe mais. Sou batizada com o Espírito Santo, sou feliz, completa, cheia de alegria, minha família está restaurada. O Espírito Santo é tudo, eu só precisava dEle, e Ele me deu muito mais do que eu pedi”, afirma.
Para saber mais sobre as ações que a Força Jovem realiza, clique aqui. Você pode se tornar um voluntário. Procure uma Universal mais próxima de sua casa e informe-se com o pastor. Confira também a página oficial do grupo no Facebook.