Há quem baseie a própria vida em conhecimentos, investimentos, relacionamentos e conquistas. Esses elementos, no entanto, tendem a se mostrar fracos no dia da angústia e dos conflitos. Há uma diferença colossal entre decisões baseadas na Fé e na própria capacidade, como bem sabe o autônomo Lueber Secundino Gandra, (foto abaixo) de 25 anos.

Depois de estudar sobre teorias da evolução e o criacionismo, ele se tornou ateu. “Achava que não precisa de Alguém ou de algo para me dar forças. Quando vi, estava completamente cético”, afirma.

Há alguns anos, um mal-estar repentino de sua mãe o fez procurar ajuda médica. “Via as pessoas orando, pedindo a Deus, e achava que chamar a Deus não ia adiantar”, conta Lueber, que perdeu a mãe aos 19 anos.

FÉ QUE ENTREGA FORÇA
Muitos crentes com anos de Igreja se comportam como ateus ao entregarem seus problemas a uma fé indiferente, religiosa e meramente alegórica. É uma fé teórica, fé de “papagaio”, comum àqueles que repetem as promessas que tanto ouvem.

Por três vezes, Deus ordenou a Josué que fosse forte e corajoso (Josué 1) e é essa mensagem que a Fé genuína faz ecoar no interior dos que verdadeiramente creem. Enquanto a fé sentimento é cheia de questionamentos, a Fé bíblica enche quem a tem de ousadia. Ela é a Fé daqueles que não se intimidam diante dos problemas, mas reagem à altura.

BASTA SE OBSERVAR
Não foi uma nem duas vezes que Jesus observou a Fé das pessoas. Quando a mulher cananeia clamou pela misericórdia Divina (Mateus 15.22-28) e, consequentemente, pelo socorro da própria filha, embora ouvindo que não seria “bom pegar no pão dos filhos e deitá-lo aos cachorrinhos”, surpreendeu a Jesus e a própria Fé ao responder que “também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus senhores. Então respondeu Jesus: Ó mulher, grande é a tua fé! Seja isso feito para contigo como tu desejas. E desde aquela hora a sua filha ficou sã.”

O parâmetro visto por Jesus, no entanto, não se restringe ao tamanho, mas à confiança que é revelada no interior de cada um. “E ele disse-lhes: Por que temeis, homens de pouca fé? Então, levantando-se, repreendeu os ventos e o mar, e seguiu-se uma grande bonança.” (Mateus 8.26).

A prova que a Fé reflete confiança pode ser vista quando Ele assegura que “se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e há de passar; e nada vos será impossível” (Mateus 17.20).

CONVICÇÃO
Lueber teve essa Fé despertada há dois anos e meio. “Quando trabalhei em uma empresa, conheci uma pessoa que me despertou a curiosidade para a Fé. Comecei a observar que ela nunca estava no meio de confusões e, além de ter uma postura diferente, se destacava.

No horário do almoço, enquanto os outros descansavam e batiam papo, ela ia sempre para o mesmo lugar ler um livro da Fé. Me aproximei para entender o porquê daquilo. Pude ver que ela enfrentava muitos problemas, mas era convicta da Fé que tinha.”

Foi assim que ele chegou à Universal, levado por Maria Franciele Medina de Souza Oliveira, de 27 anos, que atualmente é sua noiva. Logo no primeiro dia que entrou na Igreja, soube que estava em um lugar diferente. “Rapidamente, decidi entregar minha vida a Deus. Em um mês, eu já tinha me batizado nas águas. Desde a morte da minha mãe, eu era uma pessoa triste e chorava quase todas as noites. Depois da minha conversão, toda a tristeza foi embora. A pessoa que me mostrou o exemplo da Fé é hoje a minha noiva, mas o mais importante de tudo é ter o Espírito de Deus dentro de mim. Quando eu era ateu, eu era cheio certezas, o que é até irônico, pois eu não tinha autoconfiança. Hoje sou uma pessoa decidida. Na Fé, tenho entendimento de que Deus me dá força”, finaliza.