A tentação de José
Você só sabe se é fiel, quando a sua fidelidade é testada. Quanto maior a resistência à tentação, maior é a fidelidade
José, além de formoso, era jovem quando foi tentado pela esposa de Potifar. É de se esperar que como qualquer rapaz da idade dele, ele era viril e, portanto, tinha suas necessidades físicas bem apuradas, por isso, não foi nada fácil resistir — ele foi contra as suas vontades naturais para não errar contra o seu patrão e muito menos pecar contra Deus.
Mas há quem diga que José simplesmente negou todas as investidas de Neferíades, sem sentir nenhuma atração, um raciocínio tão falho que chega a desvalorizar tudo sobre José! Que tipo de tentação seria se não precisava resistir? Quem foge do que não lhe incomoda em nada?
Esse é o erro de muitos que se dizem fiéis. Enquanto não precisam resistir, são fiéis. Desde que tudo coopere, são fiéis.
Você só sabe se é fiel, quando a sua fidelidade é testada. Quanto maior a resistência à tentação, maior é a fidelidade. E se fugir, melhor ainda.
Fugir da tentação não é covardia, é prudência. José fugiu porque não tinha mais como lidar com tamanha sedução. Chame-o de covarde como quiser, mas ele foi prudente. Ah, se todos fugissem na hora da tentação!
Como o apóstolo Paulo disse em sua carta aos Tessalonicenses: “Abstende-vos de toda a aparência do mal.” (1Ts 5:22)
Se precisamos fugir da aparência do mal, imagina o próprio mal?