No dia 11 de agosto último, a Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social (ABADS) realizou a primeira “Feijoada Beneficente” com o objetivo de trazer visibilidade e recursos para entidade.
Mais de 110 pessoas e 34 empresas colaboraram na execução do projeto. A festa – com o tema Celeiro da ABADS – aconteceu na quadra da escola e contou com brinquedos para crianças, barraca de hortaliças e a protagonista do dia: a feijoada.
Desde a decoração até os alimentos vendidos, tudo foi feito com doações para que a instituição pudesse arrecadar fundos e continuar atendendo crianças e adultos portadores de necessidades especiais. Mais de 700 pessoas prestigiaram a festa, inclusive o presidente da Igreja Universal, Bispo Maurício Campos.

Para Rose Amorin (à esquerda, na foto acima), atual presidente da ABADS, o evento é uma excelente oportunidade para que as pessoas conheçam o trabalho desenvolvido por eles. “Estamos há 65 anos na estrada, mas ainda tem muitas pessoas na fila de espera para que seus parentes sejam atendidos por nós. Ninguém faz nada sozinho, por isso, fizemos esse evento, para que juntos possamos dar visibilidade à nossa instituição”, afirmou Rose.
A doméstica Arlete Soares Santos, de 49 anos, tem motivos de sobra para agradecer o cuidado com seu filho. Adriano Nascimento de Oliveira, de 34 anos (foto abaixo), chegou na vida de Arlete quando tinha apenas alguns meses. Ele é autista e sua mãe biológica, ao ver as condições clínicas de Adriano, decidiu doá-lo para a família de Arlete que, desde cedo, cuidou dele como parte da família.
“Eu sou mãe do coração. Há um ano e meio ele participa das atividades da ABADS e, desde então, desenvolveu muito. Antes, ele ficava muito preso em casa, hoje, tem mais contato com outras pessoas. Ele até canta”, comemorou Arlete.

O talento de Adriano foi visto pelas pessoas que participaram do evento. E não foi apenas ele quem abrilhantou o evento. Outras crianças e adultos assistidos pela instituição também realizaram apresentações culturais.
Rose destacou ainda que as apresentações foram uma oportunidade de quebrar a barreira do preconceito. “Às vezes a gente vê os pais com dificuldade de lidar com a deficiência de seus filhos. Então, buscamos mostrar a eles que uma pessoa pode ter sim uma deficiência, mas tiramos o holofote das limitações e colocamos no talento, pois todos têm algo para mostrar”, concluiu.
Caso queira mais informações sobre a instituição, acesse o site oficial clicando aqui.