O programa social Força Jovem Universal (FJU), por meio do projeto Uniforça, realizou duas ações muito diferentes nos dias 26 e 27 de janeiro — mas com o mesmo objetivo de fortalecer a África e melhorar a vida das pessoas. Tais iniciativas foram: a limpeza de uma escola em Moçambique (27/1) e o suporte material e emocional à população de albinos do Zimbábue (26/1), grupo perseguido em algumas partes do continente.

Em Moçambique, na capital, Maputo, a Escola Secundária Francisco Manyanga ganhou uma faxina completa, no dia 27 de janeiro, pelas mãos de cem voluntários: eles removeram lixo e cortaram a relva. A estimativa é que o cuidado vai beneficiar cerca de 5 mil adolescentes que frequentam o ambiente de ensino. O chefe da limpeza do local, Alexandre Antônio, agradeceu à FJU: “Não sei como seria o reinício das aulas se não fosse por vocês. Estava bem suja de papéis, folhas, lixo e capim. Ficou muito limpa”.

A iniciativa foi feita em antecipação ao início do ano letivo. Os voluntários se organizaram sob o lema “Onde há limpeza, há saúde”, com o intuito de dar um novo visual para o lugar — inclusive, higienizaram salas e banheiros. Cristina Sigauque, voluntária da FJU moçambicana, diz que participar de tudo foi uma bênção: “Saí cansada fisicamente, mas renovada espiritualmente. E alegre pela boa ação”. O mesmo trabalho será realizado ao longo do ano, em outras escolas do país.

Bondade sem discriminação

Já no Zimbábue, o objetivo de 26 de janeiro foi ajudar os albinos. Jabulani Mpofu é responsável pela FJU no país e registra que, ali, a minoria sofre com estigmas: “Infelizmente, há discriminação e mitos associados ao albinismo aqui. Ainda por cima, eles têm uma chance maior de sofrer com problemas de pele, incluindo o câncer”, lembra.

Além de levar apoio emocional, a ação social recolheu e doou 146 loções de proteção solar, já que este público é particularmente sensível à radiação ultravioleta e, por isso, precisam muito do produto — caríssimo em todo o território.

Para efetivar a doação dos protetores, a FJU visitou duas organizações zimbabuenses: a Albino Charit Organization, localizada na capital, Harare; e The Noble Hands of Zimbabwe, na cidade de Bulawayo. Ambas as entidades cuidam destas pessoas e receberam os voluntários de braços abertos.

Jabulani compartilha que três cidadãos que sofrem dessa condição morrem por mês no Zimbábue, de um total já minúsculo. As estimativas variam bastante: haveria de 10 mil albinos — segundo a FJU local — a até 70 mil, conforme a Associated Press, de uma população de 16 milhões. Ele confirma, por fim, que o trabalho em favor dessa minoria continuará em seu país. A Força Jovem Universal (FJU), que realiza o projeto Uniforça mundo afora, é mantida pela Igreja Universal do Reino de Deus. Somente em 2023, o programa social beneficiou mais de 3,2 milhões de pessoas por todo o planeta.