“E o anjo do Senhor a (Agar) achou junto a uma fonte de água no deserto e disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos. Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será. Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o Senhor ouviu a tua aflição. E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.” (Gênesis 16: 7-13)

Muitas coisas chamam atenção nesse encontro do anjo com Agar, mas a que mais se destaca é como ele não levou em consideração o que Sarai havia feito para Agar estar tão chateada a ponto de fugir para o deserto.

Alguns diriam que o anjo foi insensível à dor de Agar, mas o fato é que o anjo estava ali para ajudá-la e sinceramente, empatia não muda nada na vida de quem está sofrendo.

Logo que Agar fala de Sarai, o anjo então diz a ela para voltar e se humilhar diante de Sarai – exatamente o contrário que Agar tinha feito. A verdade é que Agar é quem precisava de Sarai e seu orgulho ferido só estava prejudicando a ela mesma.

A seguir o anjo então diz o que ela pode esperar do filho que carrega em seu ventre, ou seja, ele estava pedindo a Agar para deixar de olhar para trás e começar a olhar para frente, no que ela poderia se tornar e quem ela estava prestes a trazer ao mundo.

Por vezes as injustiças que sofremos nos empacam no tempo porque focamos só nelas em vez de focarmos em o que podemos fazer com elas e por causa delas.

Reveja a cena: