Ajuda humanitária chega às vítimas de incêndio
Tragédia afetou cerca de 300 famílias paulistanas
Na madrugada de 25 de junho, um grande incêndio atingiu a comunidade Olaria, localizada na zona sul de São Paulo.
O fogo teve início por volta de meia-noite e se espalhou rapidamente. Foram necessárias 18 equipes do Corpo de Bombeiros para apagar o incêndio, que só foi totalmente controlado por volta das 8 horas. As chamas atingiram uma área de 1.500 metros quadrados, destruíram centenas de casas e afetaram diretamente cerca de 300 famílias.
No mesmo dia, por volta das 18 horas, voluntários do programa Unisocial EVG se mobilizaram para prestar assistência às vítimas da tragédia. Eles fizeram doações e prestaram apoio emocional.
A ação distribuiu aos afetados 400 kits de higiene pessoal, 320 pacotes de lenços umedecidos, 300 litros de água, 250 peças de roupa e 70 cestas básicas.
O voluntário Vagner de Azevedo, de 30 anos, conta que, logo pela manhã, viu imagens da comunidade de Olaria e ficou impressionado, mas que somente pessoalmente foi possível ter a dimensão do cenário caótico que transformou a vida dessas famílias: “ao chegar lá, encontramos uma situação desesperadora. Primeiramente pelo local, que já é desprovido de saneamento básico e de segurança, com pessoas que, claramente, passam dificuldades; e segundo porque elas perderam o pouco que tinham. O fogo destruiu totalmente a residência de muitos habitantes”.
Apoio emocional
Além do amparo social oferecido às vítimas do incêndio, os 25 voluntários do programa envolvidos na iniciativa buscaram também ofertar apoio e acolhimento transmitindo palavras de força e esperança para os que ficaram emocionalmente fragilizados pelo acontecimento.
“A realidade que encontramos ali na comunidade foi de moradores que perderam seus móveis, suas roupas e a própria casa. As pessoas acabam ficando, de certa forma, na dependência daqueles que têm disposição de ajudar e é isso que nós fazemos. Damos, além do suporte físico, o apoio emocional, para que possam encontrar forças para reconstruir suas vidas”, explica Renato Dias, responsável pela iniciativa na zona sul de São Paulo.