Anjos da Madrugada mobilizam voluntários para ajudar moradores de rua em noite de frio recorde

Agasalhos, cobertores e chocolate quente serão distribuídos para sem-teto no bairro do Brás, em São Paulo (SP)

Imagem de capa - Anjos da Madrugada mobilizam voluntários para ajudar moradores de rua em noite de frio recorde

A partir do alerta emitido por agências de meteorologia de que, nesta sexta-feira (19), a cidade de São Paulo terá um dos dias mais frios do ano, com previsão de temperaturas abaixo dos 8°C, o programa social Anjos da Madrugada mobilizou seus voluntários para promover uma distribuição emergencial de agasalhos e cobertores para a população em situação de rua que circula no bairro do Brás, na zona leste da capital paulista.

O grupo montou postos de arrecadação de donativos no estacionamento do Templo de Salomão, sede da Igreja Universal do Reino de Deus, e na Rua Doutor Carlos Botelho, 459.

“Os voluntários dos Anjos da Madrugada estarão levando a essas pessoas as doações recebidas de cobertores, agasalhos e um chocolate quente, com a intenção de amenizar o frio”, explica Willian Ribeiro, responsável pela ação. “Esse projeto é de extrema importância, pois o frio tira vidas e existem nas ruas muitas pessoas necessitadas deste acolhimento.”

De acordo com a Prefeitura de São Paulo, houve um crescimento de 31% na população de rua no município em razão da grave crise econômica que o país enfrenta desde a pandemia de covid-19.

A voluntária Isaura Prado, corretora de imóveis de 68 anos de idade, conta que, ajudando os sem-teto, aprendeu “o verdadeiro amor pelo próximo e a importância de levarmos a palavra de esperança a essas pessoas que, na maioria das vezes, são invisíveis para a sociedade”.

“Vejo no olhar de cada um a alegria de receber essas doações. Isso me anima e me incentiva a querer ajudar ainda mais. É muito gratificante”, conclui.

Cerca de 30 voluntários percorrerão as ruas do Brás esta noite, para distribuir os donativos.

Toda terça-feira, os Anjos da Madrugada realizam ações em todo o Brasil para levar alimento, roupas e cobertores, além de oferecer atendimento jurídico e de saúde para quem vive nas ruas. Apenas em 2021, os 38 mil voluntários do programa social atenderam 1 milhão de pessoas, como pedintes, ambulantes, catadores de papel e sem-teto.

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Colaborador

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