Ao ir para as festas, alegria. ao voltar, tentativas de suicídio
Lucinete dos Santos tentou se matar diversas vezes e, por não conseguir, passou a acreditar que nem Deus a queria
Lucinete Rodrigues dos Santos, assistente administrativa de 45 anos, viveu tempos difíceis nos anos 1990, quando foi vítima de fake news, como relata: “um ex-patrão falava muito mal do Bispo Macedo, que ele era ladrão, charlatão e que para entrar na igreja dele tinha catraca”.
Essas palavras moldaram a opinião dela sobre a Universal e a prejudicaram muito por afastá-la de Deus, que poderia tê-la ajudado. “Eu não era feliz de verdade. Para mim, Deus não existia”, conta ela. “Eu saía para clubes quinta, sexta, sábado, domingo e em pagode aqui, clube ali, mas era uma alegria momentânea. Quando eu estava indo àquele lugar, estava feliz, mas eu já voltava tentando me matar. Eu entrava na frente dos carros, não era atropelada e aí falava que nem Deus me queria. A depressão e a tristeza eram imensas”, conta.
Acreditar nas mentiras sobre a Universal a fizeram prometer que nunca pisaria ali. Essa promessa foi quebrada sem que ela soubesse. Uma amiga a convidou para ir a uma igreja, sem revelar qual era, e ela só descobriu onde estava depois que entrou. Para sua surpresa, ela se sentiu acolhida. “No primeiro dia eu já me senti muito, muito bem mesmo”, diz.
A partir daí, sua caminhada espiritual começou. Ela encontrou paz e perdão. “Eu não conhecia a Deus e queria conhecê-Lo porque eu ouvia falar do Espírito Santo e de quanto o meu coração teria paz com a Presença dEle”, revela.
Sua transformação, porém, não se limitou à área espiritual: “conheci meu esposo na Universal. Ele era obreiro. Nos casamos, construímos uma família e o Espírito Santo é a base de tudo”.
O casal encontrou seu propósito em servir aos outros e levar a mensagem de amor e esperança de Deus. “Faço trabalho voluntário nos hospitais. Vou de palhaça levar alegria àqueles que choram”, conclui.