“Aonde eu chegava, eu procurava briga”

Veja como Claudiane Sodré mudou não só sua conduta, mas seu estilo de vida ao receber o Espírito Santo

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Quem vê hoje a auxiliar administrativa e financeira Claudiane Sodré, de 28 anos, talvez não acredite na transformação que ocorreu na vida dela. Mesmo conhecendo a fé cristã por intermédio de sua mãe, que sempre foi da Universal, ela, que é moradora da cidade de Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador (BA), optou por um caminho diferente, que lhe trouxe vários problemas. “Minha avó materna era de outra religião. Quando ela faleceu em 2014, eu fiquei revoltada e resolvi entrar de cabeça na fé que ela professava. Minha mãe sabiamente apenas perguntou se eu tinha certeza da minha decisão. Eu respondi que sim”, diz.

Muitas ações de Claudiane eram motivadas por seu temperamento intempestivo e beligerante e incluíam brigas com seus familiares ou com quem estivesse à sua volta. “Quando eu saía com a minha mãe, eu me vestia com roupas e adereços daquela religião para incomodá-la. Só que minha mãe não falava nada e em nenhum momento me discriminou. Eu também sempre fui de ir a festas, de ter muitas amizades, de namorar muito e isso acabava afetando a relação com os meus pais.

Aonde eu chegava, eu procurava briga”, recorda.
Claudiane relata um episódio marcante com uma tia: “ela inventou que eu tinha puxado uma faca para atacar meu pai ao discutir com ele e contou isso a outros familiares. Uma cristã não pode mentir. Fiquei com raiva e transferi isso para a Universal, mas, em 2022, a convite da minha mãe, tive a primeira grande reaproximação com a Igreja no evento Driblando a Fome, com o Bispo Sergio Corrêa. Eu havia tido um tumor no seio e passado por uma cirurgia, mas não me firmei porque, na época, eu trabalhava com moda e era muito difícil uma pessoa que ganhava muito bem se voltar para Jesus”, explica.

Quando começou a namorar firme, ela também teve problemas. “Meu exnamorado viajava muito e se envolvia com outras mulheres. Eu ficava sabendo e ainda assim o perdoava. Ele me agredia tanto psicológica quanto fisicamente e terminamos o namoro. Nesse momento, decidi voltar para a Universal. Eu estava no fundo do poço, depressiva, ansiosa, tendo pesadelos e sem direção. Percebi que existia um mal na minha vida e queria me libertar dele. Desfiz meu contrato com a moda, participei da campanha da Fogueira Santa, entrei para a FJU (Força Jovem Universal) e comecei a ler os livros da igreja, a Bíblia e a entender o que era o Espírito Santo”, lembra.

A demora em receber o Espírito Santo a incomodava, como relata: “eu O buscava, mas não acontecia. Conversando com minha mãe, ela me disse que eu guardava muita mágoa e que tinha que entregar isso a Deus. Resolvi pedir perdão à minha tia e mudar a minha vida. Recebi o Espírito Santo na última semana do Jejum de Daniel que estava acontecendo naquela época. Hoje sou educadora da EBI (Escola Bíblica Infantil), tenho paz, parei de ser nervosa, não tenho mais pesadelos nem as crises de ansiedade que eu tinha. Quando eu conheci esse Deus maravilhoso e perseverei, consegui mudar”, conclui.

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Colaborador

Eduardo Prestes / Foto: cedida