“Aonde eu ia tinha que ter bebidas e drogas”

As más atitudes quase destruíram a vida de Lucas dos Santos

Imagem de capa - “Aonde eu ia tinha que ter bebidas e drogas”

O ferramenteiro Lucas Roberto dos Santos, de 20 anos, conta que teve uma infância feliz, mas que na adolescência passou a ter um mau comportamento. “Eu era muito esforçado, porém também era muito cobrado. Sentia como se tudo que eu fizesse não bastasse, por isso não me considerava um bom filho. Aos 14 anos, já trabalhava como menor aprendiz, mas achava que não tinha o reconhecimento da minha mãe. Aquele sentimento de insatisfação despertou a rebeldia em mim”, recorda.

Mau comportamento
Nesse período, Lucas fez amizades com pessoas envolvidas com drogas. Ele desejava “aproveitar” a vida. “Comecei a sair muito.

Frequentava baladas constantemente, me envolvi com muitas garotas e passei a beber. Foi nessa época que experimentei maconha.

Depois disso, aonde eu ia tinha que ter bebidas e drogas. Por estar nessa situação, perdi um ano da minha vida.”

Com a rotina desregrada, Lucas perdeu o emprego. Apesar disso, continuou frequentando os mesmos lugares. Com isso, as brigas com sua mãe aumentaram. Em um encontro da turma, um “rolezinho”, ele conheceu uma jovem com quem começou a namorar. “Achei que era aquilo que me faltava, pois ela me dava o reconhecimento que eu procurava. A princípio, diminui o consumo de bebida e não usava mais drogas, mas poucos meses depois voltei aos vícios na tentativa de preencher meu vazio interior.”

Dentre suas piores memórias, Lucas relembra uma festa em que misturou bebidas fortes a uma droga popularmente conhecida como “doce” (dietilamida do ácido lisérgico – LSD) – um alucinógeno sintético que causa mudanças e alucinações.

“Era dia 17 de setembro de 2016. Cheguei em casa muito bêbado e alucinado. Então, ouvi alguém me chamar de idiota. Comecei a dar socos nas coisas, inclusive em uma porta de vidro que acabou cortando o meu pulso e o corte resultou em nove pontos”, detalha.

Lucas recorda que naquele dia estava tão descontrolado que, no hospital, não deixava que ninguém se aproximasse dele. Ele até fugiu do local, mas a polícia foi acionada para buscá-lo. Depois de muita resistência, ele foi contido com duas injeções de tranquilizantes.

Após receber alta médica, Lucas continuou se drogando com os amigos. “Eu quase não ficava sozinho, pois era insuportável e isso aumentava a sensação de vazio que eu sentia”, afirma.

Mudança de realidade
Depois de um rompimento no namoro, Lucas Tive experiências com Deus, que restaurou não só o meu relacionamento, mas a minha vida toda. Ele preencheu o meu vazio e pôs fim à minha tristeza.” aceitou um convite para participar de uma reunião na Universal. “Buscava resgatar meu relacionamento e perseverava nas correntes de Fé.

Pouco tempo depois, a então namorada de Lucas passou a acompanhá-lo na Universal e hoje eles são casados. Lucas se libertou dos vícios, cultiva um ótimo relacionamento com a família e tem um bom emprego, um carro e um apartamento. Ele destaca que a principal razão de sua felicidade é a presença de Deus. “Ao receber o Espírito Santo, encontrei o reconhecimento que sempre quis, o amor e a paz. Deus me abraçou. Desde então minha vida vem sendo muito abençoada”, conclui.

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Colaborador

Kelly Lopes / Fotos: Cedidas