O casal Camila Joana dos Santos, de 40 anos, e Pedro dos Santos, de 53 anos, se conheceu quando ela tinha apenas 16 anos. As intrigas entre os dois começaram logo no namoro. “Eu tinha complexo de inferioridade e, por isso, me tornei muito ciumenta, a ponto de brigarmos muito e de nos agredirmos na frente de qualquer um”, conta Camila, que hoje atua como auxiliar de limpeza.

Na época, Pedro já conhecia a fé em Deus e frequentava a Universal com familiares, mas Camila não concordava com isso e sempre estava em festas e consumia bebidas alcoólicas. Pedro ressalta que mudou seu comportamento por influência dela: “deixei de ir à igreja para acompanhá-la às festas e também comecei a usar álcool. No entanto não fiquei só nisso, pois também passei a usar cocaína”, detalha ele, que é auxiliar de tecelagem.

Com dois anos de namoro, Camila engravidou e, então, foi morar com Pedro. As brigas do casal aumentavam cada dia mais. “Nossos problemas se estenderam por 16 anos, com vícios, brigas, agressões físicas e verbais por causa de ciúmes e mágoas”, diz Pedro.

Para aliviar o sofrimento, Camila buscou a mesma fé que Pedro tinha abandonado. Ela relata que isso a ajudou a enfrentar as lutas diárias, especialmente quando chegou a um momento em que se sentiu no “fundo do poço”. “Eu já frequentava a igreja e buscava a mudança dele, mas, com ciúmes, ele me perseguia e me agredia, me humilhava na rua e na igreja”, declara.

Àquela altura, o casal já tinha o segundo filho, e, certa vez, Pedro afirmou que, quando voltasse para casa, mataria a família. Camila relembra o que ocorreu: “eu me ajoelhei na cama, orei e falei com Deus. Assim que deitei, ele voltou, pulou o muro de casa gritando e batendo na porta, mas estava tão drogado que deu um soco na porta, cortou o pulso e foi parar no hospital”.

Depois de ter alta médica, Pedro permaneceu com os mesmos comportamentos e continuou a perseguir a esposa, até que eles se separaram. Pedro foi diagnosticado com esquizofrenia, o que o levou a ter uma crise emocional. “Eu não levantava da cama para nada, mas escutava a Palavra Amiga do Bispo Edir Macedo e um dia, revoltado com a minha situação, peguei todos os papéis e exames, rasguei tudo e voltei para a igreja”, afirma ele.

Camila já frequentava as palestras da Terapia do Amor para a restauração de seu interior até que, passados oito meses de separação, ela e Pedro conversaram e decidiram lutar pelo casamento. Camila diz como isso aconteceu: “não voltamos de imediato, mas, após três meses buscando e vendo a mudança que Deus havia feito nele, nós decidimos voltar a morar juntos”.

Em setembro de 2015, Pedro e Camila foram até o Altar de Deus na Universal para receber a bênção matrimonial. “O Altar transformou nossas vidas e nosso casamento e nos ensinou que tudo pode mudar com perseverança e sacrifício. Hoje temos paz, alegria e estamos sempre juntos”, conclui Pedro.

Terapia do amor

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