Ataques em escolas: 60% possuem indícios de incentivo ou radicalização em plataformas on-line

Isso é o que pesquisam apontam. Saiba mais detalhes aqui

Imagem de capa - Ataques em escolas: 60% possuem indícios de incentivo ou radicalização em plataformas on-line

A adolescência, antes marcada pelo desenvolvimento de laços de amizade dentro do ambiente escolar, hoje é interrompida pelo ódio que cresce sem medidas entre a humanidade. E esta infeliz realidade pode ser comprovada pelos ataques recorrentes noticiados pela mídia, como o ocorrido no dia 23 de outubro último, na zona leste de São Paulo.

Segundo a Polícia Civil, o autor do ataque à Escola Estadual Sapopemba falou sobre o planejamento do crime em um grupo da rede social Discord e teria sido motivado a cometer o crime por outros usuários.

Relembre o caso:

  • Na manhã do dia 23 de outubro último, a morte de uma aluna em decorrência do ataque à Escola Estadual Sapopemba foi confirmada pelo governo de São Paulo. A nota também indicou outros três alunos feridos.
  • De acordo com informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública, os tiros disparados teriam sido efetuados por um adolescente de 16 anos, que cursava o 1º ano do Ensino Médio na instituição.
  • A arma portada pelo adolescente pertencia ao seu pai e era legalizada.
  • À polícia, o adolescente apreendido informou que aprendeu a atirar assistindo vídeos no YouTube, e, em troca de mensagens na plataforma Discord, afirmou que a motivação do crime era “se sentir poderoso”.
  • O autor do ataque teria recentemente registrado boletins de ocorrência sobre agressões e ameaças sofridas por grupos rivais da mesma escola. O adolescente foi encaminhado à Fundação Casa e o caso segue em investigação.

Clique aqui e confira a matéria na íntegra do R7.

É possível notar:

Segundo relatório da Unesp e Unicamp, o Brasil já soma 36 ataques em instituições de ensino desde o primeiro caso registrado em 2001 – sendo que 11 deles aconteceram em 2023. A pesquisa também indica que 60% dos crimes cometidos possuem indícios de incentivo ou radicalização em plataformas on-line.

Veja também: Tragédia em Suzano: É preciso falar sobre a saúde emocional dos jovens

Com isso, cresce a necessidade de reflexões quanto à influência da internet e, também, o cuidado com a saúde mental dos adolescentes, a fim de desenvolver a habilidade destes para enfrentar e conscientizar sobre situações do cotidiano, como o bullying.

Conheça o FTU:

Pensando neste cuidado com o público adolescente, o projeto Força Teen Universal (FTU) foi criado pela Universal em prol de oferecer auxílio à luz da Palavra de Deus sobre como lidar com conflitos enfrentados nesta fase da vida.

“O adolescente, além de ser acolhido e orientado, poderá desenvolver sua capacidade de relacionamentos e amizades. Assim, ele vai criar um entendimento sobre o verdadeiro valor da vida, pois trabalhamos com ênfase sobre princípios, dedicação, força e humildade”, conta o Pastor Walber Barboza, responsável nacional do FTU.

Além disso, o grupo também realiza um trabalho preventivo dentro de escolas e comunidades por meio das palestras do “Stop Bullying”. Clique aqui e saiba mais sobre a campanha.

Faça parte:

O FTU recebe adolescentes entre 11 e 14 anos com encontros, eventos e atividades semanais. Para conhecer de perto, dirija-se ao polo do FTU em São Paulo, localizado na Av. Celso Garcia, 605, Brás, no 10º andar do Templo de Salomão.

E se reside em outra localidade, procure uma Universal mais próxima, ou acompanhe o grupo em suas redes sociais (Instagram Facebook) e fique por dentro de suas atualizações.

imagem do author
Colaborador

Yasmin Lindo / Foto: iStock