Ator cristão é censurado pelo Facebook
Twitter também censurou Kevin Sorbo por suas opiniões
O ator Kevin Sorbo, famoso no Brasil por interpretar Hércules no seriado de sucesso nos anos 1990 e 2000, deu entrevista à TV Fox News americana para relatar a censura que tem sofrido por parte das redes sociais. De acordo com ele, essa perseguição acontece pelo fato de ele ser cristão e conservador.
Sorbo teve as contas no Facebook e no Twitter deletadas sem aviso prévio e sem justificativa. Anteriormente, ele já havia sofrido sanções das redes sociais.
“Não me disseram absolutamente nada. Eles vêm me censurando desde o ano passado. Me disseram que estavam propositalmente deixando apenas umas poucas pessoas verem as postagens que eu faço”, declarou o ator. “Isso é cancelamento total. Eu não posto coisas que querem causar tumultos ou causar brigas, raiva ou ódio. Eu posto coisas como: Vamos ter uma discussão sobre esse pessoal”.
Segundo o ator relata, suas postagens são relacionadas à sua religião e ao seu posicionamento político, sempre buscando o diálogo com seus seguidores, sem jamais realizar discursos de ódio. Mesmo assim, está sendo censurado.
“Eu posto mensagens de médicos dizendo: ‘Ei, vejam o outro lado da questão da COVID-19’; ‘vejam o outro lado da questão da fraude eleitoral’ e ‘o que vocês acham?’. Basicamente, o que eu posto é isso. E isso é o suficiente para irritá-los e derrubar minha conta? Não sei. Adoraria receber uma resposta, acredite em mim”.
As redes sociais podem censurar?
Essa não é a primeira vez que as grandes empresas de tecnologia, como Facebook e Twitter, censuram seus usuários por razões políticas. Até mesmo o presidente americano Donald Trump foi censurado enquanto ainda exercia seu mandato.
Para o vice-ministro da Justiça da Polônia, Sebastian Kaleta, permitir que isso aconteça é um erro grave. Também à Fox News, ele declarou:
“Liberdade de expressão não é algo que moderadores anônimos que trabalham para empresas privadas devam decidir. Em vez disso, a decisão cabe ao órgão nacional; funcionários devidamente eleitos.”
Por isso a Polônia está mudando sua legislação. Em breve, apenas o próprio governo vai poder decidir, judicialmente, se alguém deve ou não ser impedido de fazer declarações nas redes sociais. E isso será feito com base na Legislação nacional, não com base na ideologia política de empresas privadas.
“Vemos que, quando as grandes empresas de tecnologia decidem remover conteúdo para fins políticos, é principalmente conteúdo que elogia os valores tradicionais ou elogia o conservadorismo”, afirmou Kaleta. “E o conteúdo é excluído de acordo com sua ‘política de discurso de ódio’, sendo que as empresas não têm o direito legal de fazer isso”.
Clique aqui e saiba mais sobre a decisão da Polônia. Entenda como legislar dessa maneira pode ser benéfico para a sociedade brasileira.