Atores se divorciam para se dedicarem às carreiras
Vale a pena dar prioridade à vida profissional?
O ator Craig Parkinson (Black Mirror: Bandersnatch) acaba de anunciar seu divórcio da atriz Susan Lynch (Doctor Who). Os dois permaneceram casados por 12 anos e têm um filho de nove.
De acordo com o jornal inglês The Sun, o pai do ator declarou que a separação aconteceu “de maneira amigável no final de 2019”, embora somente agora tenha sido divulgada. De acordo com o pai de Parkinson, “os dois têm carreiras muito agitadas e estão envolvidos em aventuras separadas. Estão sempre ocupados e cresceram [profissionalmente] separados um do outro. Por isso, decidiram que seria fortalecedor para a família se não estiverem mais casados”.
Ou seja: o divórcio surge para que eles possam se dedicar ainda mais a suas carreiras.
Problema comum a muitos
O caso de Parkinson e Lynch se tornou notícia no mundo inteiro porque são atores premiados. Entretanto, todos os dias milhares de pessoas escolhem dar prioridade à vida profissional, relegando o casamento a segundo ou terceiro plano.
“O ser humano tem a tendência a ser extremista. Tem a tendência a ser desequilibrado”, relata o escritor Renato Cardoso, autor do livro “Casamento Blindado”. De acordo com ele, ser desequilibrado dessa maneira, “é fatal para um relacionamento. Porque relacionamento é a dois. E, quando você entra em um relacionamento, você está dizendo para a outra pessoa que vai colocá-la em primeiro lugar na sua vida”.
O escritor explica que, “a partir do momento em que você coloca outras coisas à frente do seu cônjuge, você começa a ter um conflito. E isso pode se estender por um bom tempo até alguém cansar”.
Quando alguém deixa de dar prioridade ao seu matrimônio e passa a dar prioridade à qualquer outra coisa, como a vida profissional, a tendência é que a outra pessoa sinta-se abandonada.
“A pessoa passa a ser casada com aquele alvo dela. Ela é casada com o trabalho, não com o marido ou com a esposa”, prossegue Renato. “E o que esperar de um casamento onde você coloca outra coisa ou pessoa à frente do seu cônjuge? Vai acabar”.
O escritor relata que “isso é mais comum do que se imagina”.
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