Atriz e banqueiro se divorciam por motivos que deveriam ter sido previstos

Entenda para que serve o namoro e como evitar o divórcio

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A atriz e empresária Mary-Kate Olsen (34) e o banqueiro Olivier Sarkozy (51) se tornaram destaque dos noticiários essa semana após ser divulgada a data da audiência de divórcio do casal. No dia 15 de dezembro eles se reencontrarão nos tribunais para brigar por imóveis milionários. Os valores disputados chegam a quase 100 milhões de dólares.

Embora a briga pelos imóveis de luxo seja grande, ambos já eram milionários antes do casamento, há cinco anos.

Olsen iniciou a carreira de atriz com um ano de idade, na série “Três É Demais”. Depois disso ela e sua irmã gêmea Ashley estrelaram diversos filmes. Na vida adulta, a atriz se tornou uma respeitada designer de moda e acumulou fortuna estimada em mais de 250 mil dólares.

Já Sarkozy é banqueiro e herdeiro de uma rica família francesa. Sua família é tão influente no país que seu meio irmão, Nicolas, foi presidente da França entre 2007 e 2012.

Ambos assinaram um acordo pré-nupcial para proteger suas fortunas. No momento da união, deixaram claro que, se o casamento não desse certo, o dinheiro de cada um estaria protegido.

Infelizmente, outras informações não ficaram tão claras

O pedido de divórcio partiu de Olsen, após Sarkozy levar a ex-esposa e os filhos para viverem em uma das casas do casal. A petição registrada nos tribunais de New York, porém, mostram que essa foi apenas “a última gota d’água”.

Entre os principais motivos para os dois se separarem está o fato de Sarkozy gostar de participar de festas e eventos, enquanto Olsen é caseira e reservada.

Outra questão mais importante é que Olsen quer ser mãe. Mas Sarkozy se recusa até mesmo a pensar no assunto. Pai de dois filhos adolescentes, frutos do primeiro casamento, ele afirma que “encerrou esse capítulo de sua vida”. Não será pai novamente.

Para que serve o namoro?

Mary-Kate Olsen e Olivier Sarkozy namoraram por três anos antes de se casar. Discutiram questões importantes, como o dinheiro. Mas, aparentemente, não conversaram sobre coisas ainda mais relevantes e determinantes, como a decisão de ter filhos.

Infelizmente, outros casais passam pela mesma situação. Quando estão namorando não conversam sobre a decisão de ter filhos, ou sobre a carreira profissional, sobre seus planos, objetivos e sonhos. Há casais de namorados que  nem sequer conversam sobre o casamento. Então, para que estão usando o namoro?

No livro “Namoro Blindado”, os escritores Renato e Cristiane Cardoso afirmam que “o conceito de namoro está praticamente perdido atualmente”.

Isso porque “namoro é descoberta. Vocês têm que descobrir um ao outro e se deixar descobrir — mas sem tirar as roupas! É a descoberta do que está dentro de vocês, com o intuito de chegar à definição de prosseguir para o casamento ou terminar. É a busca e a troca do máximo de informações para tomar uma decisão inteligente sobre o futuro do relacionamento. Isso é namorar”.

Renato Cardoso explica que, antigamente, esse período de descoberta era levado a sério:

“O objetivo do cortejo era realmente conhecer o que estava dentro da outra pessoa, não o que estava por baixo de suas roupas. Esse conhecer era feito por meio da conversa, da troca de ideias, informações e opiniões entre os dois. Por isso, beijar, abraçar ou até segurar na mão eram considerados desnecessários, fora do objetivo do cortejo. E sem a tensão do contato físico, os dois podiam manter o foco no que realmente importava naquele momento: conhecer um ao outro. Considerando que o divórcio não era uma opção fácil nem muito bem-vista na sociedade, o casal tinha de avaliar muito bem um ao outro e estar bem seguro de que ambos realmente queriam assumir um compromisso por toda a vida”.

Hoje em dia

Entretanto, atualmente, “as pessoas veem o namoro, em grande parte, como diversão, uma oportunidade de ter contato físico sensual, passam um longo tempo se relacionando dessa forma e se conhecendo mesmo muito pouco. O namoro físico lhes satisfaz os desejos sensuais e a necessidade de companhia”.

Esse é um dos motivos pelos quais os casamentos – quando acontecem – duram cada vez menos tempo. As pessoas deixam para se conhecer, verdadeiramente, apenas após a troca de alianças. E aí, diante das dificuldades, optam pelo divórcio.

“O modelo antigo é, para todos os efeitos, impraticável atualmente. E as práticas atuais tampouco estão funcionando. O que estamos propondo é que você aja com inteligência e bom senso: tire as lições do passado e do presente; observe o que funciona, o que não, e por quê; e, então, adote a melhor estratégia. Não propomos trazer de volta as práticas antigas, e sim os valores antigos. Os tempos mudam, os costumes culturais variam, mas os valores jamais envelhecem. Quem não gosta de respeito, admiração, cuidado, segurança, seriedade, responsabilidade e compromisso? Infelizmente, o sistema que temos nos dias de hoje não promove esses valores”, conclui o casal.

Para as pessoas que querem aproveitar o namoro de maneira realmente vantajosa, a Universal promove a Terapia do Amor, todas as quintas-feiras. Clique aqui e saiba onde e quando participar.

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Colaborador

Andre Batista / Imagem: Divulgação