Automutilação: corte essa ideia
O problema atinge cerca de 20% dos jovens só no Brasil. Mas há como mudar essa história. Leia
Existem pessoas que cortam a própria pele, diariamente, para esquecer os problemas. Parece loucura, mas a automutilação é uma “saída” que muitos encontram para se livrar do sofrimento.
No Brasil, o problema já atinge 20% da população jovem, uma porcentagem maior que a das drogas. Os objetos usados são diversos, como estiletes, cacos de vidro, agulhas, facas ou qualquer outro objeto cortante que esteja próximo. Eles ainda costumam se queimar ou se atirar contra a parede.
Diante dessa situação, o grupo Força Jovem Universal (FJU) realizou, recentemente, uma mobilização de conscientização contra a automutilação, em várias partes do mundo.
Engano
Em São Paulo, os integrantes do grupo se reuniram no vão livre do Masp, localizado na Avenida Paulista, centro financeiro da capital. Com cartazes com dizeres de alerta sobre a automutilação e também caracterizados de forma a parecer que tinham se automutilado, os voluntários chamavam atenção de quem passava.
De acordo com o pastor Renato Souza, responsável pela ação, o objetivo foi levar apoio aos jovens e adolescentes que, em sua grande maioria, são estigmatizados. “A automutilação é um problema que tem afetado muitos jovens, porém, não se ouve muito falar porque eles escondem, pela vergonha ou medo de serem julgados. Os jovens que se agridem, fazem isso para aliviar uma dor causada por algum tipo de trauma.” Mas a verdade é que é uma falsa sensação de alívio, pois o mal que leva esses jovens a esse tipo de atitude deve ser exterminado, ou o problema não estará resolvido.
Participe você também dessa luta contra a automutilação e entenda como o problema pode realmente ser resolvido. Visite a Universal mais próxima de sua casa e conheça o FJU.
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