Aviões alteram voos por causa de brigas entre passageiros
Os prejuízos atingem centenas de pessoas. Você agiria dessa maneira?
Um avião que viajava do Líbano para Londres, no dia 12 de janeiro último, foi obrigado a realizar um pouso de emergência na Turquia. O motivo para a mudança de planos, ao contrário do que alguns passageiros poderiam pensar, não foi falha mecânica ou ameaça ao voo. O problema na viagem foi a briga entre dois homens que se estapearam e se chutaram incontrolavelmente, a despeito do esforço de comissárias e passageiros para acalmar os ânimos. O resultado foi um grande atraso e a interrupção do plano de muitas pessoas.
O incidente aconteceu poucos dias após um avião, que fazia o percurso São Paulo – Nova York, ser obrigado a fazer um pouso emergencial em Brasília. O motivo: briga entre marido e mulher. O voo, que decolou no dia 28 de dezembro, foi atrasado em 17 horas, causando prejuízos – inclusive financeiros – a outros 300 passageiros a bordo.
Tanto em um quanto em outro voo os “brigões” se esqueceram de que as suas atitudes afetariam não apenas eles mesmos, mas também todos ao redor. Cegos pelas emoções que carregavam, saíram de si e fizeram centenas de pessoas perder compromissos pessoais e profissionais. Certamente, após se acalmarem, se sentiram envergonhados pelo acontecimento. Mas as consequências já se faziam presentes.
As emoções não são mudas
“Para quem toma decisões em cima de emoções, cedo ou tarde, as consequências aparecerão para assombrá-los”, afirma o bispo Júlio Freitas em seu blog. De acordo com ele, emoções são cegas, surdas e irracionais. “Porém, infelizmente, não são mudas, pelo contrário, elas manifestam a sua ‘opinião’ logo de imediato e da forma mais irracional possível.”
Essas manifestações tendem a causar prejuízos para os “emocionados” e para quem está por perto, como familiares, colegas de trabalho, amigos e, nesses casos citados, também desconhecidos.
“Em tudo o que fazemos estamos, direta ou indiretamente, a influenciar os outros, que são quem nos observam em tudo o que dizemos ou fazemos ao longo da nossa existência. Em primeiro lugar, analise-se a si mesmo: Qual tem sido o seu modo de proceder? Você tem procurado ser uma boa influência? Tem sido egoísta nas suas atitudes? Age sem pensar nas consequências?” – ” alerta o bispo.
Respondendo a essas perguntas, você poderá entender se está afetando positiva ou negativamente a vida de quem está por perto. Clique aqui e leia a orientação completa do bispo Júlio Freitas.