Avós se jogam do 4º andar de prédio após neta de 11 anos provocar incêndio
O ocorrido teria sido uma resposta da menina após ser proibida de usar o celular que continha buscas por "rituais de bruxaria". Entenda o caso
No último fim de semana, o caso dos avós que se jogaram do 4º andar de prédio para fugir do incêndio provocado pela neta, no interior de Minas Gerais, estampou as manchetes dos principais jornais do País. Segundo relatos de familiares próximos, a menina de 11 anos apresentava oscilação de comportamento desde muito cedo e pesquisava por “rituais de bruxaria”.
Saiba mais detalhes:
- No último sábado (14/10), em Patos de Minas (MG), um casal de idosos teve o apartamento incendiado pela própria neta de 11 anos, que trancou os avós no quarto e saiu para brincar de patins.
- O casal estava dormindo e, ao perceber o incidente, arrombou a porta e rompeu a tela de proteção da janela para pular, pois as chamas já haviam se espalhado pela sala. Vizinhos já estavam a postos do lado de fora para ajudá-los.
- O avô não precisou de atendimento médico, mas a avó segue internada para uma cirurgia nas pernas depois de quebrar o tornozelo e dois dedos do pé na queda de 12 metros de altura.
- A motivação teria sido a revolta da menina com os avós após ser proibida de usar o celular que continha buscas por “rituais de bruxaria”.
- A Polícia Militar investiga a relação do tema com o ocorrido.
Clique aqui e veja a reportagem na íntegra do R7.
A declaração do avô:
Em entrevista, o avô, de 70 anos, declara que a neta tem diagnóstico de bipolaridade e toma medicações para controlar os sintomas desde muito pequena. Sobre a motivação, ele diz que, por estar dormindo, não pode culpá-la pelo acontecido, mas que a perdoa caso as investigações confirmem o ato intencional.
Ainda, o avô aponta as consequências desastrosas, tanto material quanto emocional por ver inúmeras pessoas “massacrando” a neta na internet sem a intenção de ajudá-la.
A menina foi entregue à mãe e está sob a observação do Conselho Tutelar. Ela receberá acompanhamento de assistentes sociais e psicólogos, conforme as medidas previstas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O que dizem os especialistas:
Segundo a psicóloga infantil Sabrina Pani, em entrevista ao R7, crianças menores de 12 anos não têm ainda a maturidade necessária para administrar o uso do aparelho de forma saudável. “Até mesmo para nós, adultos, tem sido difícil esse controle, essa autonomia em relação ao uso das redes sociais e das telas. Sabemos que essas redes têm mecanismos que causam vício”, afirmou.
Entretanto, a solução também não é proibir. Mas sim, estabelecer uma dinâmica de acompanhamento dos pais e responsáveis e conscientização da criança de que ela poderá fazer uso do aparelho de celular durante um período de tempo pré-estabelecido e sob supervisão. Então, qual a idade adequada para a criança começar a usar o celular?
Para a psicóloga, crianças menores de 2 anos não devem ficar diante das telas. Entre 5 e 6 anos, o tempo ideal é de no máximo 40 minutos. E, a partir dos 6 anos, até 2 horas. Ao longo do tempo, é esperado que a criança adquira certa maturidade para administrar o uso das telas, para que, aos 12 anos, enfim, ela possa ter o seu próprio aparelho.
Vá a fundo, invista em um propósito pela sua família:
Muitas são as pessoas que buscam pela sua proteção e a de seus familiares, visto o crescimento da violência e maldade no mundo. No entanto, em alguns casos, nenhum tipo de método de segurança, como grades, câmeras e constante vigia, são capazes de livrá-los do mal que sondam os lares em busca de cumprir com o seu objetivo de “matar, roubar e destruir” (João 10.10) a paz e a harmonia entre família.
Mas a Bíblia deixa uma promessa para aqueles que se colocam no “Esconderijo do Altíssimo”. Confira:
“Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará. (…) Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia. (…) Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. (…) Porque Tu, ó Senhor, és o meu refúgio.” (Salmos 91:1.5.7.9)
E é por meio do propósito de fé “Minha Família no Esconderijo do Altíssimo” – iniciado no dia 15 de outubro, e que seguirá nos próximos 12 domingos, finalizando no dia 31 de dezembro – você poderá participar de uma oração especial com o intuito de buscar a proteção e livramento para os seus familiares e entes queridos.
Compareça aos encontros realizados no Templo de Salomão ou em uma Universal mais próxima (encontre o endereço aqui).