Baladas e curtições camuflavam a tristeza na alma
Carla da Silva precisou ouvir poucas palavras para tomar a decisão de mudar sua vida
A supervisora de atendimento Carla Karoline da Silva, (foto abaixo) de 23 anos, conta que cresceu em um lar com estrutura familiar e que não lhe faltava nada. Na infância, ela acompanhava a mãe às reuniões da Universal. Mas, aos 14 anos, escolheu “aproveitar” a vida e saiu da presença de Deus. Ela frequentava bailes funk, convivia com pessoas mais velhas para poder ir a lugares proibidos para a sua idade e chegou até a apresentar documento falso. “Eu só queria conhecer baladas, bares, festas e novas sensações. Eu bebia, fumava cigarro, narguilé e maconha. Assim eu me enturmava”, diz.
Nesse período, a família de Carla sofria com sua rebeldia, principalmente sua mãe. “Minha mãe não dormia enquanto eu não chegasse em casa, sempre me proibia de fazer algumas coisas e tentava me colocar limites, mas eu mentia para ela”, recorda.
Carla conta que durante os anos de curtição a alegria que sentia permanecia somente enquanto estava nas baladas. Quando estava sozinha, ficava triste. Ela comenta que, certa vez, começou um relacionamento e fez do namorado a razão de sua vida. Porém, por causa do namoro conturbado, sofreu ainda mais. Para tentar fugir da realidade, consumia mais maconha. “Quando acabava o efeito da droga, eu sentia um buraco na alma. Chorava na cama e os pensamentos voltavam mais fortes. A vontade que eu tinha era de morrer.”
Ela engravidou, mas seus maus hábitos provocaram um aborto e isso a fez carregar o sentimento de culpa por muito tempo. Em seguida, perdeu o emprego, viu o namoro chegar ao fim e foi diagnosticada com lúpus, que lhe causava dores e manchas pelo corpo.
Nova chance
Certa manhã de domingo, Carla retornou de mais uma balada e recebeu de sua mãe um convite inesperado para ir à Universal. “Ela me chamou para ir com ela e eu aceitei porque estava sem sono. Naquele dia, ouvi do Pastor que Deus não se importava com o que eu havia feito e que Ele estava querendo apagar todo o meu passado”, relata.
A partir daí, Carla decidiu abandonar suas escolhas erradas. “Tomei minha decisão, fui para a frente do Altar, pedi perdão e fiz um voto com Deus que eu seria diferente. Me batizei nas águas e pouco tempo depois tive um encontro com Deus que mudou meu caráter. Tudo em mim mudou”, avalia.
Nas reuniões de domingo, Carla participava do Tratamento da Água Consagrada – um propósito em favor da cura dos enfermos – e foi curada. “Hoje sou feliz, tenho um ótimo relacionamento com minha família e o mais importante: o Espírito Santo. Ele é a fonte da alegria em meu ser.”