Bendita tribulação

Leia a mensagem de hoje do livro “O Pão Nosso para 365 dias”

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“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação;  o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.” (Mateus 26.41)

A alegria das conquistas materiais tem causado verdadeira sensação de bem-estar. O relacionamento com Deus parece estar em dia. O cristão se sente mais animado, mais estimulado na fé e até propenso a fazer a obra de Deus. Mas quando as tribulações começam a dar sinais, a alegria dá lugar à tristeza, a euforia esfria e a fé dá vez a dúvidas e lamentos. A disposição de servir a Deus se apaga.

Neste momento, sua confissão de fé é julgada. A cruz e o mundo ficam aguardando para onde ela vai pender. E é justamente aí que se define o tipo de fé que se tem.

Deus não nos tem dado fé apenas para o sucesso espiritual e material, mas também para os supostos insucessos. No mundo da energia sobrenatural, tudo coopera para o bem, tanto os ganhos quanto as perdas. Afinal de contas, quem vive na dependência do Espírito Santo já morreu para este mundo. As lutas e dissabores enfrentados na Terra fazem parte do aprendizado do viver a vida pela fé.

Salomão é um grande exemplo dos prejuízos causados pela ausência de tribulações. Nasceu para reinar sem qualquer problema. Ele foi poderosamente rico, não havia nada que sua alma desejasse e não fosse satisfeita. Nem inimigos tinha (1 Reis 5.4).

A história registra que a ausência de problemas tornou-se o maior e mais grave adversário de Salomão. A sensação de felicidade pode se tornar o maior inimigo mortal do cristão, pois impõe relaxamento na fé e, consequentemente, frieza espiritual.

Agradeça pelas lutas que têm mantido sua fé viva e ativa.  E quando os problemas diminuírem, aumente a vigilância.

(*) Fonte: livro “O Pão Nosso para 365 dias”, do Bispo Edir Macedo

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Redação / Foto: Getty Images