Boeing é mais uma empresa que decide abandonar a cultura woke
A tendência de deixar de lado a cultura woke tem crescimento no ambiente corporativo
Cada vez mais, grandes empresas estão reformulando suas prioridades internas, e a Boeing não foge disso. A multinacional americana anunciou recentemente a dissolução de seu departamento de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI), uma decisão que está chamando a atenção e reforça uma tendência crescente de revisão da chamada cultura “woke” no ambiente corporativo.
O que você precisa saber:
De acordo com a Bloomberg, a Boeing desmantelou o setor de DEI, que era liderado por Sara Liang Bowen. Em comunicado público, Bowen, que ocupou o cargo de vice-presidente do departamento, declarou que liderar a equipe de diversidade foi “um privilégio” e destacou os esforços feitos nos últimos anos para fomentar uma cultura inclusiva na Boeing.
O fechamento do departamento não significa, contudo, que o desenvolvimento de talentos e a experiência dos funcionários será deixado de lado, mas que será integrado à área de Recursos Humanos.
O que analisar:
Este movimento da Boeing levanta a questão de até onde a implementação de políticas “woke” é benéfica para as empresas em termos de lucratividade e impacto no trabalho diário.
Para muitos, o real valor da inclusão está na prática cotidiana de boas relações e respeito no ambiente corporativo, algo que pode ser mais eficazmente abordado pelos Recursos Humanos, sem a necessidade de setores separados.
Este exemplo faz refletir sobre formas de manter a inclusão de maneira sustentável, colocando as necessidades reais de cada ambiente de trabalho como prioridade, sem perder o foco na missão principal de cada empresa.
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