Burger King ataca família em peça publicitária

Utilizando crianças, rede de fast food se pronuncia sobre ideologia de gênero

Imagem de capa - Burger King ataca família em peça publicitária

Destruir a família. Essa é a missão do Burger King e de outras empresas que realizam campanhas publicitárias como a “Não sabe explicar o que é LGBTQIA+ para as crianças? Aprenda com elas” realizada pela rede de fast food.

Quem fez a afirmação acima é o analista político Ítalo Lorenzon, no Boletim da Manhã desta sexta-feira.

“Esse tipo de propaganda induz a criança a ter contato com certos temas que, às vezes, o pai não considera adequado. Até pouco tempo atrás, dizia-se que a propaganda feita para crianças na TV era ruim, com a justificativa de que isso iria induzir a criança em seu comportamento, de que se aplicava à criança uma influência externa que nem sempre era bem-vinda por parte dos pais, e, portanto, esse tipo de iniciativa deveria ser proibida”, relatou Lorenzon. “Agora você tem essa propaganda com crianças. E não adianta dizer que não é para crianças, dizer que o público alvo é adulto. Porque a criança vê outra criança ali e se identifica”.

A campanha publicitária em questão utiliza crianças para propagar a ideologia de gênero. No filme, os pequenos falam sobre o que entendem sobre o assunto.

Para o jornalista Carlos Dias, o problema é que as crianças não têm capacidade cognitiva para entender esse tipo de tema.

“Tem temas que são próprios da família e temas que são próprios da idade”, relata ele. “A criança é um ser em construção. Então tem matérias próprias dentro do amadurecimento, da experiência de vida, do convívio, da ação jamais superada do ambiente familiar. E é isso que essa propaganda tenta violar. Crianças não têm, minimamente, o senso crítico, e nem podem ter, na idade em que estão, para receber um conjunto de cargas de informação comportamental e que vão regular toda a sua estrutura de vida”.

De acordo com ele, “essa propaganda viola a intimidade das crianças. Ela viola, inclusive, a sua inocência, o que é gravíssimo contra a infância”.

Insatisfação do público

A campanha publicitária despertou muitas críticas na população brasileira, especialmente entre os cristãos. Tanto que o filme já conta com quase 50 mil “descurtidas” no Youtube. Ademais, a hashtag “burgerkinglixo” ficou em primeiro lugar nos trending topics do Twitter Brasil por mais de cinco horas nesta sexta-feira (25).

Até mesmo representantes legislativos da população, como o Deputado Federal Julio César Ribeiro, declarou: “A rede de fast food Burger King está promovendo uma campanha de um assunto que não deveria envolver crianças, as quais são incapazes de ter discernimento do que estão falando. Um claro tom de apelação para promover um movimento que deveria ser debatido entre adultos”.

Conforme afirma o Deputado, que também é advogado e pastor, “é de conhecimento de todos que, envolver inocentes em assuntos como este é de tamanha irresponsabilidade, pois as crianças não possuem autonomia sobre o assunto, afinal são apenas crianças”.

Boicote

A propaganda não é a única peça publicitária em que o Burger King trata com leviandade o assunto. Recentemente, uma postagem no Twitter (foto ao lado) utilizou a “linguagem de gênero neutro” junto às cores do movimento LGBTQIA+. Um seguidor disse que não iria “nem passar perto” da lanchonete.

Em deboche, a lanchonete respondeu:

“Depois dá uma olhada no nosso site para verificar onde ficam nossas lojas, assim você pode passar bem longe mesmo, pois não toleramos preconceito”.

A própria comunidade LGBT apontou erros na ocasião. Além disso, a resposta “lacradora” parece não ter dado certo, já que internautas iniciaram uma campanha de boicote à rede.

Também há boicote em decorrência da nova campanha publicitária. O que, na verdade, pode fazer muito bem à população. Afinal, fast food está diretamente ligado à morte prematura. Clique aqui e saiba mais sobre o mal que esse tipo de alimento faz à saúde.

 

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Colaborador

Da Redação / Fotos: Reprodução