Caem restrições a comércio em SP hoje; máscaras seguem obrigatórias

Na "Retomada Segura", ocupação permitida nos estabelecimentos é de 100%, mas com a manutenção dos protocolos de saúde

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O estado de São Paulo não terá mais restrições de horários e taxa de ocupação a partir desta terça-feira (17). Na fase chamada de “Retomada Segura”, a ocupação permitida é de 100% nos estabelecimentos, mas com a manutenção dos protocolos de saúde e do uso de máscaras, que continua sendo obrigatório.

O relaxamento das regras, anunciado no início do mês, ocorre após redução no número de casos, mortes e internações por covid-19.

Desde o dia 2 de agosto, o estado viveu um período em que comércios e serviços não essenciais puderam funcionar até as 23h e a capacidade de ocupação foi ampliada de 60% para 80%.

A taxa de ocupação dos leitos de UTI no Estado é de 43% e na Grande São Paulo de 41,4%, segundo dados divulgados na segunda-feira (16).  No sábado (14), o estado alcançou a meta de 90% dos adultos vacinados contra covid-19 com pelo menos uma dose. Nesta segunda, estava em 91,6%, ou 32,3 milhões de pessoas. Destas, mais de 35% completaram o esquema vacinal.

Uso de máscara permanece obrigatório

Em relação às máscaras, o Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo defendeu, na coletiva de quarta-feira (11), a continuidade do uso de máscaras como equipamento de proteção contra a disseminação da covid-19. O posicionamento do órgão rebateu a sinalização do ministro da saúde, Marcelo Queiroga, que sinalizou no mesmo dia o abandono da proteção facial.

O coordenador do centro, João Gabbardo, afirmou que o estado vai manter as flexibilizações e as possibilidades de retroceder diante das regras criadas são remotas. “A posição do centro de contingência é manter essa segurança. Não é o momento de se falar em dispensar o uso máscara”, disse ele. “Devemos evitar qualquer tipo de aglomeração, dessa maneira e com a imunização continuaremos sem a necessidade de dar passos para trás. Isso deve ser mantido para que São Paulo não repita o que outros países fizeram e tiveram que retroceder.”

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Colaborador

Do R7 / Foto: Istock