Neste domingo, 11 de fevereiro, a partir das 16h, caminhoneiros e seus familiares pelo Brasil ganharão mais uma edição do evento voltado exclusivamente para eles. A ocasião será proporcionada pelo programa social Guardiões da Estrada nos 26 estados, além do Distrito Federal, e em um total de 512 cidades.

Haverá a doação de milhares de jornais, livros e revistas, além de refeições e kits de higiene. De acordo com as possibilidades locais, também ocorrerá a oferta de serviços: corte de cabelo, limpeza das unhas, aferição de pressão, da glicemia e suporte emocional — bem como atendimento jurídico e nutricional. A estimativa, em todo o território nacional, é de 11.969 beneficiados, e a ação contará com a participação de 5.138 voluntários.

Segundo o responsável pela iniciativa, Filipe Santos, o foco será “a ajuda ao caminhoneiro, tanto física, quanto emocional”. O motivo: “Muitos têm vivido uma vida de estresse, solidão e ansiedade nas estradas”, explica. Ele detalha que, em todo o país, serão distribuídas 5.873 refeições, 4.523 kits de higiene e 5.295 jornais, livros e revistas.

Em São Paulo, a ação social também será no dia 11 de fevereiro, a partir das 16h — no Terminal Fernão Dias, na Rua Tito Flávio, Jardim Julieta. Apenas neste endereço, devem ser favorecidas cerca de 80 pessoas, com 65 voluntários à disposição de motoristas e seus familiares. Vale destacar que, em algumas localidades pelo Brasil, o evento será realizado em outras datas — e os horários de seu início podem variar entre 10h30 e 17h.

Momento de descanso

Leidimar da Silva, 45 anos, participou de edição anterior como voluntário na parte logística e erguendo as tendas que abrigam os serviços. Ele fala sobre seu envolvimento na iniciativa: “⁠Agradeço por poder ajudar com esta ação maravilhosa. É ótimo levar aos caminhoneiros um auxílio emocional e dizer a todos que não estão sozinhos em sua jornada”.

Do outro lado está André Costa, de 33 anos. O motorista de carga pesada conta que já foi abordado pelo programa social em um posto de gasolina da rodovia Presidente Castelo Branco, em São Paulo — e parabeniza o trabalho. “Estava lá, descansando um pouco, durante uma viagem para Mato Grosso. A equipe chegou, me deu apoio e bons conselhos. Fiquei bem satisfeito com a presença deles”.

No fim das contas, conforme lembra Filipe Santos, ser caminhoneiro pode ser uma profissão desafiadora. “Muitos enfrentam uma série de dificuldades, como condições climáticas adversas, tráfego intenso, prazos apertados, dias e até meses sozinhos nas estradas… tudo com saudades de seus familiares”, reflete. Por isso mesmo, o responsável pela iniciativa do Guardiões da Estrada, mantido pela Igreja Universal do Reino de Deus, conclui: “O suporte oferecido tem grande relevância, e se estende às famílias dos motoristas”.