Campanha mobilizará 11 mil voluntários para doar sangue

Iniciativa beneficiará 46 mil doentes que precisam de hemoderivados

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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que apenas 1,6% da população brasileira doa sangue. Com a propagação da Covid-19, os hemocentros do País identificaram uma queda no número de doadores. Nos meses de junho e julho, para combater a carência, o Grupo da Saúde – programa social da Igreja Universal do Reino de Deus – mobilizará 11.660 voluntários para realizar a doação de sangue, que beneficiará 46.640 enfermos – cada bolsa ajuda a salvar quatro vidas.

A campanha Junho Vermelho tem o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do ato de doar sangue. No entanto a Universal já vem contribuindo com esta causa. Só neste ano, de janeiro a maio, 126.816 pessoas foram beneficiadas com a doação de mais de 30 mil voluntários.

Segundo o responsável pelo Grupo da Saúde, Eduardo Ribeiro, a doação de sangue está sendo muito importante. “Muitas pessoas estão com medo e posso até dizer pânico de ir até os hospitais para doar sangue. Por isso, mais uma vez, a Igreja Universal abre as portas e cede o espaço de suas sedes para que seja feita a coleta de sangue.”

De acordo com o Ministério da Saúde, a população deve continuar doando sangue, mesmo neste momento em que o País registra casos e óbitos pela Covid-19. Pessoas com anemia crônica, vítimas de acidentes que causam hemorragia, complicações decorrentes da febre amarela, dengue, tratamento de câncer e outras doenças graves continuam precisando dos derivados do sangue.

Solidariedade em ação
Em Santo André, a Universal abriu as portas do templo localizado na Av. Santos Dumont, 105, nos dias 8, 9 e 10 deste mês, e convocou seus membros para a coleta de sangue realizada pelo Hemocentro São Lucas.

Silvio de Jesus Dias foi um dos doadores. Para ele, participar de uma ação como essa é muito importante porque por meio dela outras pessoas serão ajudadas. “Doar sangue é salvar vidas e nós estamos engajados nisso, voluntariamente, para ajudar aqueles que precisam.”

O médico responsável pela ação, André Agnelo Gomes de Oliveira Filho, explica que a abertura de espaços seguros para a coleta de sangue é fundamental neste momento que as pessoas estão com medo de se dirigir aos hospitais para doar. “Nós temos uma nova doença, que é a Covid-19, mas as outras doenças continuam e é por isso que eu não posso parar de coletar”, relatou a enfermeira Keli Cristina dos Santos, que ajudou na coleta de sangue feita na sede da Universal em Santo André. “Estar aqui é algo maravilhoso porque conseguimos reunir as pessoas e tivemos mais pessoas do que esperávamos. Ficamos muito contentes”, comemorou Keli.

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Colaborador

UNICom / Fotos: Cedidas