Casal é impedido de adotar por ter princípios cristãos
Agência de adoção rejeitou casal cristão que não concordava com conceitos de identidade de gênero
Durante o processo de adoção, um casal cristão foi rejeitado por não concordar com conceitos de identidade de gênero e transgenerismo. O caso aconteceu no Canadá e o marido, que preferiu manter a identidade preservada, contou detalhes ao jornal LifeSiteNews.
Mesmo sendo aprovados na verificação de residência, a agência Muskoka Family Connexions vetou dar continuidade ao processo depois de uma série de perguntas feitas por um de seus funcionários. Entre elas, o casal foi questionado sobre o que fariam caso uma criança contasse ser trans. Na resposta, o marido afirmou que forneceria todo apoio e amor de acordo com seus valores cristãos. Além de irem em busca de aconselhamento e outros recursos para apoiar a criança.
Ele ainda acrescentou, em outra série de entrevistas feitas pela mesma agência, que não admitiam o fornecimento de tratamentos com hormônios ou cirurgias a uma criança.
“Também dissemos que não concordávamos que devíamos simplesmente deixar a criança se vestir como o outro sexo”, relatou ele.
Após os questionamentos específicos, o casal recebeu a notícia da rejeição da agência, alegando que não colocaria uma criança em uma casa que não respeita os direitos humanos. Os dois ainda foram orientados a “se tornarem mais esclarecidos sobre a identidade de gênero como uma questão de direitos humanos”.
“Não existe criança trans”
Além dos princípios bíblicos, a discussão sobre o tema é tão pertinente que até mesmo um dos principais ativistas transgênero, Scott Newgent, afirmou, em um artigo publicado este ano, que demonstra preocupação quando se trata das suposições de crianças transgêneras.
Segundo ele, essa possibilidade é inexistente. “Não existe criança trans! Você se torna trans com hormônio e cirurgia, é cirurgia plástica. Disforia de gênero é uma doença mental!”, declarou ele na sua conta do Twitter.
“NENHUMA CRIANÇA deve ter permissão para se tornar trans! Para sua informação, a transição médica torna a disforia de gênero pior!”
O tema também foi assunto de um dos programas Entrelinhas, onde o Bispo Renato Cardoso e o Bispo Adilson Silva trouxeram o debate acerca do crescimento espantoso da disforia de gênero, que vem causando inclusive transtorno psicológicos como estresse pós-traumático, depressão e até desejo de suicídio.
Documentário esclarecedor
Ainda no Univer Vídeo está disponível o documentário “O vestido roxo”, que conta a história de Walt Heyer, um ex-transexual, diagnosticado com disforia de gênero, que se arrependeu de ter mudado de sexo. Ele teve uma infância marcada por abusos sexuais e incentivo para que se vestisse como menina. As duras experiências o fizeram se questionar sobre sua sexualidade.