Casal usa a fé em favor da cura do filho
Diante de um filho doente, a família não se desesperou, mas buscou o milagre desejado
O estudante Natan Carlos de Souza Dourado, (foto abaixo) de 16 anos, foi uma criança saudável até completar 12 anos, em 2015. Um insistente congestionamento nasal, sem gripe ou resfriado aparentes, preocupou seus pais, a atendente Maria Do Carmo Souza Dourado e o estoquista Izaias Aparecido Dourado, ambos de 50 anos. O casal procurou ajuda médica para o desconforto do filho e o médico disse que o tempo seco era a causa do problema e que ele logo passaria.
No entanto não foi o que aconteceu, explica a mãe do rapaz: “levei meu filho para casa e ele fazia inalação todos os dias. Porém, dois meses depois, o trânsito nasal continuava obstruído do lado esquerdo. Para piorar, começou a sair sangue do nariz. Fomos novamente ao hospital e nos disseram que era uma alergia respiratória ou algo passageiro. Contudo o olho esquerdo dele ficou dolorido e inchou de repente. O médico solicitou uma tomografia e depois de avaliá-la disse que o caso era grave e internou meu filho”, recorda.
Diagnosticado com fibrose na fossa nasal, que é a formação ou o desenvolvimento de tecido na região das narinas, Natan foi submetido a uma cirurgia de correção interna. Uma biopsia foi realizada com o material retirado e não apontou anomalias, mas depois de três meses o sangramento e o congestionamento nasal voltaram. O garoto foi encaminhado para repetir o processo cirúrgico.
O susto e o refúgio na fé
Quando estava em casa depois da segunda cirurgia, Natan teve uma convulsão e passou a sentir fortes dores de cabeça e a apresentar quadros de delírio. “Para mim foi um dos piores momentos ver meu filho se debatendo no chão, pois aquilo nunca havia acontecido.
Depois ele passou a ter delírios e reclamava de dor na cabeça”, relata o pai de Natan.
Depois que Natan realizou uma nova bateria de exames, seus pais tomaram um susto. Os resultados revelaram um tumor de base de crânio e os problemas em seu nariz eram, na verdade, causados por um tumor neuroendócrino maligno infiltrado na fossa nasal, segundo o diagnóstico médico. Natan teria que passar pela terceira cirurgia, desta vez no crânio, e os riscos apontados pelo cirurgião seriam sequelas na fala, visão e nos movimentos.
Os pais de Natan frequentavam a Universal e já tinham visto o poder de Deus curar várias pessoas. Eles decidiram que, apesar do susto, era o momento de ver na vida do filho aquele mesmo poder. Aos domingos, na Universal, eles apresentavam uma garrafa com água para
Deus e faziam uso da água durante a semana. A mãe de Natan revela o que fizeram: “nós apelamos para Deus, orávamos juntos determinando a cura dele. Nossa Fé nunca esteve tão em alta. Usávamos a água consagrada constantemente: ele bebia um pouco, eu lavava o rosto e a cabeça dele e ainda preparava as refeições com ela”, conta.
No dia da cirurgia, o casal se recorda que viu o filho sendo levado na cadeira de rodas para o centro cirúrgico e que o médico os alertou quanto à possibilidade de morte do menino. Eles contam que, por alguns minutos, sentiram como se não tivessem mais chão, mas depositaram sua confiança em Deus.
A cirurgia durou oito horas e foi bem-sucedida. Natan não ficou com nenhuma sequela. Aliado ao tratamento da Fé, o menino fez também um ano de quimioterapia e sessões de radioterapia.
Passados quatro anos, a família segue fazendo o tratamento da água em favor da saúde de todos. Natan, completamente curado, reconhece que sua vida é um milagre e sempre acompanha os pais às reuniões da Universal.