Casal viciado em drogas mantinha filhos em situação de maus-tratos
Entenda a importância de planejar uma família e evitar situações como essa
Ao passar em frente a uma residência no bairro de Cidade Nova, em Indaiatuba, no interior de São Paulo, uma pessoa sentiu um forte cheiro e ouvia crianças chorando no interior da casa. Desconfiada, chamou a polícia, que, ao entrar no local, se deparou com o horror em que um casal e três filhos (de 1, 2 e 6 anos) viviam. Havia roupas, lixo e comida estragada espalhados por todos os cômodos. Na cozinha, a situação era pior, já que a sujeira atraía uma série de bichos, como baratas, aranhas e moscas.
Os pais confessaram ser viciados em maconha, crack e cocaína. Embalagens de drogas estavam empilhadas aos montes em um dos quartos. O casal foi detido, prestou depoimento e vai responder em liberdade. Enquanto isso, as crianças ficarão sob os cuidados dos avós paternos.
Planejamento familiar
Pela falta de informação e de estrutura familiar, muitas pessoas têm filhos sem nenhuma condição para criá-los. Dão à luz seres humanos que crescerão e viverão em um ambiente carente de alimento, conforto, educação e amor. E, se não conhecerem a fé, é provável que tenham uma vida miserável e repitam os mesmos erros dos pais. Surge assim um ciclo vicioso de vidas destruídas.
Por isso é importante o casal planejar uma gravidez, a fim de evitar sofrimento para si e para a criança que nascerá. Pensar se tem condições espirituais, emocionais, psicológicas e financeiras para criar filhos é fundamental. É preciso imaginar como seria a vida deles, se se tornariam pessoas boas, que contribuiriam com o lar e a sociedade. Do contrário, o ideal é evitar tê-los. E é isso que muitos jovens casais têm decidido atualmente.
Eles já se definiram
O publicitário Bruno Figueredo, de 31 anos, e a nutricionista Larissa Figueredo, de 27 anos (foto ao lado) fazem parte dessa parcela. Antes mesmo de se unirem em matrimônio, já tinham em mente que não teriam filhos. “O principal motivo é a realidade do mundo em que vivemos (violência, drogas). Os princípios que temos me fizeram agir pela razão e não pelo sentimento de cobrança, imposição da sociedade”, diz Larissa.
Casado há pouco mais de 7 anos, Bruno afirma que já foi alvo de questionamentos pela decisão. “Quando respondemos que não teremos filhos, a surpresa e a cara de decepção das pessoas é gigante. Como assim? Um casal tão bonito e tão família não vai ter filhos?”
“As pessoas cobram muito, dizem que depois de alguns anos vai faltar ‘algo’, que seria um filho na família. Falam que sou radical, extremista, mas não me importo, sou bem definida”, acrescenta Larissa.
Logicamente a decisão de ter ou não filhos é pessoal, mas cada ponto deve ser levado em consideração.
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