Clamor mundial pelos endividados

O evento aconteceu durante a reunião de Prosperidade com Deus no Brasil e em todo o mundo

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No começo de 2024, existiam 71 milhões de endividados no Brasil, mas, somente nos primeiros três meses deste ano, ocorreu um aumento de quase 3 milhões, totalizando, no final do trimestre, 72.890 milhões de inadimplentes, de acordo com o último Mapa da Inadimplência e Negociação de Dívidas no Brasil, divulgado mensalmente pelo Serasa, empresa criada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e que oferece soluções de crédito. Em primeiro lugar entre as principais dívidas dos brasileiros estão as com os bancos e os cartões de crédito e, em seguida, figuram as contas básicas, como água, luz e gás, o que evidencia um descontrole financeiro em todo o País.

Com foco nas pessoas que estão nessa situação e sem perspectiva de solução para ela, foi realizado o Clamor Mundial pelos Endividados, no dia 29 de abril, em todas as Universal do mundo, durante a reunião da Prosperidade com Deus. Antes do encontro, as pessoas foram aconselhadas a escrever uma relação de todas as suas dívidas, levar a lista à reunião da Prosperidade com Deus e colocá-la no Altar durante o Clamor. Elas também foram orientadas a levar um frasco com azeite para que, com base na passagem bíblica de 2 Reis 4.1-7, que fala de uma viúva que corria o risco de perder os filhos por conta das dívidas, ungissem tudo que representa sua vida financeira e que não queriam perder. Na passagem bíblica, os filhos da viúva não foram levados como escravos pelos credores e, do mesmo modo, por um ato de fé, as pessoas que fizeram a unção não perderão nada em razão das dívidas.

A CAUSA DAS DÍVIDAS
Em São Paulo, antes do Clamor que aconteceu no Templo de Salomão, o Bispo Jadson Santos ministrou uma oração de libertação. Ele lembrou que muitas dívidas estão relacionadas a maus investimentos, negócios ruins, desemprego, parcerias equivocadas e o contexto econômico. No entanto ele afirmou que a causa do endividamento de algumas pessoas é espiritual. “Nesse caso, tudo que estava certo desandou, tomou um rumo estranho, e a pessoa luta, luta, luta e não sai da dívida. Ela vive escravizada”, explicou o Bispo, acrescentando que, por meio da oração, tudo que tivesse de errado no mundo espiritual seria desfeito e, com isso, não demoraria muito para que quem estivesse sofrendo desse mal conseguisse pagar suas dívidas.

Depois do Clamor, o Bispo Jadson reforçou a importância da confiança em Deus nos momentos em que não há recursos disponíveis para mudar a realidade que a pessoa vive. “Há momentos em que nós não podemos fazer nada a não ser crer, então, creia que agora é com Deus, creia que você vai ver o sobrenatural”, destacou. Ele enfatizou também a importância de pagar a maior de todas as dívidas, que é com Deus, e que ela só é perdoada por meio do arrependimento sincero dos pecados e do perdão a quem errou conosco.

Conselhos de ouro para os endividados
Usando dois provérbios bíblicos relativos ao rei Salomão, o monarca mais sábio e rico que já existiu, o Bispo Jadson deu dois conselhos fundamentais tanto para quem não quer ter dívidas quanto para quem as têm e quer se livrar delas.

O primeiro deles é o conselho descrito em Provérbios 22.26-27: “Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas, pois se não tens com que pagar, deixarias que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?” O Bispo alertou que, mesmo que a intenção seja ajudar uma pessoa, um parente ou não, é preciso ser prudente. “Não seja avalista de ninguém. Nem de um familiar. Não coloque o seu nome em jogo por ninguém. Quando você quer ajudar alguém que tem problemas espirituais, você pode investir o dinheiro que for e uma hora a vida da pessoa estará toda em ordem e, em pouco tempo, ficará bagunçada de novo e comprometerá você. A ajuda que você pode dar é levá-la para Deus. Não ponha seu nome em risco”, disse.

O segundo conselho que o Bispo transmitiu aos presentes está contido em Provérbios 22.7: “[…] o que toma emprestado é servo do que empresta”. “Pare com esse negócio de pegar empréstimo para pagar empréstimo, de pegar dinheiro com agiota para pagar outro agiota. Isso não resolve sua situação e só está jogando mais problemas, maiores e piores, para a frente. Por favor, pare com esse negócio de pegar dinheiro com agiota e de ficar pagando juros. Chega! Tem gente cuja vida é pagar juros. Pelo amor de Deus, pare com isso, isso já afundou a vida de muita gente. E cuidado com o momento da pressão para você não sair vendendo barato tudo que você comprou caro. Tenha calma. Deus vai ajudar você e vai dar tudo certo”, orientou.

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: Demetrio Koch