“Com remédio, eu ficava mal e, sem remédio, eu ficava muito pior”

Por causa de uma gestação de alto risco, Carolayne Ramalho e sua mãe buscaram a fé para reverter o quadro

Imagem de capa - “Com remédio, eu ficava mal e, sem remédio, eu ficava muito pior”

Em 2023, a auxiliar administrativa Carolayne Ramalho, de 26 anos, descobriu que estava grávida. Porém, os enjoos, comuns no período de gestação, eram cada vez mais intensos e acompanhados por vômito e fortes dores de cabeça, principalmente na região da nuca. Um dia, depois de sentir mais um mal-estar, sua mãe, a governanta Sandra Regina Ramalho, de 45 anos, a levou ao hospital e os médicos constataram que se tratava de pré-eclâmpsia. “Quando eu ouvi aquilo, fiquei sem chão e pensei: ‘meu Deus, não é justo que a minha filha passe por isso. Ela está grávida para gerar uma criança e não para que as duas morram’”, conta Sandra.

Por causa da gestação ser de alto risco, Carolayne começou a tomar medicamentos. Ela precisava ir ao consultório médico mais de duas vezes por semana, além de fazer exames e medir a pressão arterial, inclusive em casa. “Eu sentia muita dor na nuca. Eu não dormia, nem comia direito.

Eu vivia deitada porque a dor era insuportável. Eu não conseguia olhar para a luz. Sempre tinha alguém me monitorando porque eu podia cair e me machucar. Eu não curti a minha gestação como as outras mães. Eu tomava muitos medicamentos, mas, com remédio, eu ficava mal e, sem remédio, eu ficava muito pior”, afirma.

Mãe e filha decidiram apelar para a fé: “nós já frequentávamos a Universal e víamos os testemunhos. Passei a usar a água consagrada. Eu a bebia e a passava na minha barriga. Com muito esforço, eu participava das reuniões e pedia para que Deus consagrasse aquela água. Com isso, deixei de imaginar que minha filha e eu morreríamos”, diz Carolayne.

Pior momento
Em paralelo a todos esses cuidados, surgiu um novo problema: a bebê estava com má-formação nos rins. Apesar disso, Carolayne perseverou na fé: “como o enxoval não estava pronto, eu comprei uma peça de roupa para a bebê e levei para ungir na Igreja. Enquanto eu tomava a água consagrada, eu dizia: ‘meu Deus, não sou eu quem está tomando essa água, é a minha filha, então, que o Senhor entre no rim dela e a cure’. Eu determinava que meu parto seria uma bênção”.

Pessoas próximas à família que sabiam o que estava acontecendo com Carolayne alertavam Sandra a se preparar para o pior. “Não foi fácil escutar essas palavras de morte, mas confiamos na Palavra de Deus. Foram meses de luta, perseverança e crença de que para Deus nada é impossível”, diz Sandra.

O milagre
Carolayne completou a gestação, mas ainda havia riscos durante o parto, pois tanto o normal quanto a cesárea eram arriscados em razão de sua condição de saúde. A cesárea foi agendada para 4 de dezembro de 2023, mas o parto foi antecipado em quatro dias. Durante o exame
pré-cirúrgico, foi constatado que a criança estava saudável e seus rins, normais. Saber que a bebê estava curada renovou as forças de Carolayne.

Como as dores se intensificaram, os médicos decidiram fazer o parto normal. Sandra acompanhou Carolayne na sala de parto e as duas oraram o tempo todo pedindo a Deus que Ele estivesse presente naquele momento: “Deus nos abençoou de uma forma tão maravilhosa que os médicos não acreditaram que as duas saíram ilesas do parto. A pressão de Carolayne não subiu e ela não sentiu dor na nuca. Deus ouviu minhas orações”, comemora Sandra.

Carolayne recorda do nascimento da filha, Maitê, com carinho: “em menos de uma hora, minha filha nasceu perfeita e nós sobrevivemos. A médica disse que nunca tinha visto um parto tão lindo e eu chorava de tanta alegria. Os mesmos médicos que diziam que poderíamos morrer afirmaram que meu parto foi maravilhoso. Eu sabia que a minha filha estava curada e não precisaria de nenhum tratamento. Poder carregar a minha filha e levá-la para casa foi uma bênção”.

Depois do parto, os médicos suspenderam o uso da medicação pela mãe e não foi necessário submeter a bebê a nenhum tratamento.

Pré-eclâmpsia

Dados da Organização Mundial da Saúde revelam que a doença é uma das principais causas de morte materna e perinatal.

Trata-se de uma resposta inflamatória cujo sinal mais evidente é o aumento da pressão arterial. Os sinais são ganho excessivo de peso com inchaço, principalmente nas mãos, rosto e pernas.

O quadro clínico pode comprometer o fígado, os rins, o pulmão, o cérebro e o coração da mãe, além de levar à necessidade de fazer o parto prematuramente e causar má-formação do feto.

O tratamento é feito com medicação para regular a pressão e o monitoramento dela durante toda a gestação.

Fonte: Faculdade de Medicina Júlio Mesquita, da Universidade Estadual Paulista (www.fmb.unesp.br/#!/noticia/3003/especialista-alerta-para-conscientizacao-sobre-a-pre-eclAmpsia/)

Cura total pela fé

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Colaborador

Núbia Onara / Fotos: mídia FJU/Curitiba